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    porto velho, sábado 18 de maio de 2024

Primeira parcela do auxílio emergencial deve ser paga nos próximos dias

O ministro da Cidadania, João Roma, projetou nesta semana que o auxílio emergencial deve ser retomado já em março...


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Publicada em: 09/03/2021 11:54:14 - Atualizado

O ministro da Economia, Paulo Guedes, revelou que o valor das próximas parcelas deve ficar entre R$ 175 e R$ 375. O anúncio foi feito nesta semana.

Na declaração, o parlamentar defendeu a quantia do auxílio emergencial 2021 e disse que o ministério da Economia não é o principal responsável pela estimativa, mas que recebe as informações e informa os parâmetros básicos.

“Esse é um valor médio, porque se for uma família monoparental, dirigida por uma mulher, aí já é R$ 375. Se tiver um homem sozinho, já é R$ 175. Se for o casal, os dois, ai já são R$ 250. Isso é o Ministério da Cidadania, nós só fornecemos os parâmetros básicos, mas a decisão da amplitude é com o Ministério da Cidadania“, explicou o ministro em coletiva no Palácio do Planalto, de acordo com informações do portal Metrópoles.

Já o valor médio, deve ser mesmo informado anteriormente: R$ 250. A quantia deve ser paga por pelo menos mais quatro meses. O ministro não informou quando o auxílio emergencial deve voltar, mas disse que a aprovação está próxima.

O ministro da Cidadania, João Roma, projetou nesta semana que o auxílio emergencial deve ser retomado já em março. O novo auxílio emergencial pode começar a ser pago caso a Câmara dos Deputados aprove até a próxima semana a PEC Emergencial, que viabiliza a retomada do benefício.

“Conseguindo aprovar até a próxima quarta, a equipe do ministério pretende que consigamos fazer os pagamentos ainda em março. Essa é a meta estabelecida pelo presidente Bolsonaro. Ele anunciou o auxílio emergencial no valor de R$ 250 por quatro meses. Pelo que conversei com o presidente da Câmara, Arthur Lira, o intuito é votar na próxima semana”, disse ele.

Segundo Roma, a operação complexa de pagamento do benefício ao longo do ano passado deu ao ministério um know-how e gerou um imenso banco de dados sobre os beneficiários. “Não é uma operação simples, é uma operação muito grande. São milhões de beneficiários do programa. Então, ajustar tudo isso, fazer o cruzamento de dados, inclusive limpando do banco de dados alguns que não fazem jus ao recebimento”, pontuou.

“O cruzamento desses dados já gera um conforto maior na medida em que começamos a perceber justamente alguns públicos específicos que não devem receber o auxílio. O primeiro pagamento atingiu mais de 68 milhões de brasileiros e terminou com cerca de 55 milhões. E, com o cruzamento desses dados, devemos ter um universo de cerca de 46 milhões de brasileiros nesse novo auxílio. É um grande avanço, são muitas informações para que esse recurso público chegue diretamente àquele brasileiro que mais precisa. É um trabalho que o Ministério da Cidadania tem desenvolvido com muita atenção, cuidado e afinco”, complementou.

O ministro da Cidadania voltou a destacar que política social e política econômica são duas faces de uma mesma moeda. “Precisamos ter muita responsabilidade em todo esse caminho, tanto para cuidar desses brasileiros que mais precisam do apoio do governo como também para manter a estabilidade econômica, pois uma vez que tenhamos problema na área econômica, todos os brasileiros são afetados”.


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