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porto velho, sexta-feira 18 de julho de 2025
De acordo com a mãe, o bebê começou a apresentar sinais de febre e estava dormindo além do normal, no dia 13 de março. De imediato, a família levou o Luís ao hospital, onde o pequeno passou por exames. Assim que recebeu o diagnóstico, ele foi encaminhado para internação.
"Ele estava com 38,2 graus de febre. Levei no Pronto Socorro, mas a febre não passou. Nos exames dele deram alteração. Tudo estava comprometido. A médica solicitou o exame de Covid e saiu positivo. Em Salto não tinha vaga de UTI neonatal, aí encaminharam o meu filho para Indaiatuba", explica Mical.
Três dias depois, Luís começou a ter taquicardia e as complicações se agravaram. Depois de 25 dias, o bebê recebeu alta, na semana passada (quarta-feira, 7). A equipe médica fez um "corredor de aplausos" na saída do pequeno Luís Miguel.
Segundo Mical, Luís terá que fazer acompanhamento ambulatorial com cardiologista, porque ficou com sequelas da doença.
"Eu acredito em milagre, Deus operou. Houve dias que eu achei que ele não ia sobreviver. Foi um milagre muito grande. Só do meu filho conseguir voltar para casa e eu conseguir reunir a minha já é uma alegria. Eu sou muito grata a Deus pela equipe médica."
Mical também tem uma filha de quatro anos, que não teve sintomas de Covid-19. Durante a gestação, ela conta que buscou tomar todos os cuidados de prevenção contra a doença e chegou a trabalhar em sistema remoto.