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porto velho, sábado 5 de julho de 2025
O setor de serviços, o mais machucado pela crise provocada pela pandemia do coronavírus, registrou crescimento de 20,9% na capital paulista, a maior do país, ao longo do primeiro semestre comparativamente ao mesmo período do ano passado. É o que constatou a Pesquisa Conjuntural do Setor de Serviços na Cidade de São Paulo, realizada pela FecomercioSP.
Este aumento, em valores, resultou em um faturamento de R$ 43,6 bilhões a mais que nos primeiros seis meses do ano passado, elevando o faturamento total do setor de serviços de janeiro a junho na capital paulista a R$ 252 bilhões.
O que chama a atenção é a difusão da recuperação para a maioria das atividades que compõem o setor de serviços. Segundo a pesquisa da FecomercioSP, os segmentos que mais se destacaram foram os de agenciamento, corretagem e intermediação, com aumento de 26%; jurídicos, econômicos e técnico-administrativos, com alta de 22 1%; metodologia e comunicação, que registrou alta de 46,2%; representação, 22,3%; saúde, com ganho de 25,8%; Simples Nacional, com 24,4%; e técnico-científico, com elevação de 35 6%. Na contramão, ficou apenas educação, com resultado negativo de 1,1%.
O levantamento também destaca a projeção de alta do setor, na segunda metade do ano, de 16,9% em relação a 2020, considerando-se as condições socioeconômicas do momento atual. Concretizando-se o aumento, representará um valor de aproximadamente R$ 297 bilhões.
Na segunda metade do ano, a recuperação entre os setores será acompanhada pelos ritmos da vacinação, da flexibilidade das atividades e da capacidade de reação da economia, principalmente nos planos fiscal, político e do mercado de trabalho.