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porto velho, terça-feira 8 de julho de 2025
Um dos maiores medos dos candidatos que realizam o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) é a redação. Não dá para prever o tema, há o nervosismo do dia e, claro, é preciso respeitar as cinco competências avaliadas pelos corretores da prova, que são:
A quinta competência é a que causa mais dúvidas entre os alunos. Afinal, como respeitar os direitos humanos na proposta de intervenção? Como saber se estou desrespeitando? O que acontece caso haja desrespeito aos direitos humanos no texto?
Confira a resposta para essas e outras perguntas:
Competências da redação do Enem
1 | Demonstrar domínio da modalidade escrita formal da língua portuguesa. |
2 | Compreender a proposta de redação e aplicar conceitos das várias áreas de conhecimento para desenvolver o tema, dentro dos limites estruturais do texto dissertativo-argumentativo em prosa. |
3 | Selecionar, relacionar, organizar e interpretar informações, fatos, opiniões e argumentos em defesa de um ponto de vista. |
4 | Demonstrar conhecimento dos mecanismos linguísticos necessários para a construção da argumentação. |
5 | Elaborar proposta de intervenção para o problema abordado, respeitando os direitos humanos. |
De acordo com a Unicef, direitos humanos são "normas que reconhecem e protegem a dignidade de todos os seres humanos". Eles regem o modo como os seres humanos viverem individualmente e em sociedade, estabelecem obrigações e proibições ao Estado e estimulam o respeito, já que, ao usufruir do seu direito, é preciso respeitar o direito do outro.
Os direitos humanos são universais e inalienáveis, portanto todas as pessoas do mundo têm direito a eles. Ninguém pode voluntariamente desistir deles, nem outros podem tirá-los.
São ainda o reconhecimento de que, apesar das diferenças inerentes das variadas culturas, estilos de vida, religião etc, existem aspectos básicos da vida de cada pessoa que devem ser respeitados e garantidos.
Os direitos humanos estão dispostos na Declaração Universal dos Direitos Humanos, documento estabelecido em 1948 pela Organização das Nações Unidas (ONU). Os 30 artigos garantem direito à igualdade e à liberdade, direito à saúde e à justiça, cultura e lazer, além de trabalho e remuneração compatíveis, entre outras coisas.