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porto velho, sábado 12 de julho de 2025
PORTO VELHO - O rio Madeira, afluente do Amazonas que liga a Porto Velho, sempre foi alvo de garimpeiros ilegais em busca de ouro. É histórica, portanto, a invasão de dragas e toda a parafernália para revirar o fundo do rio em busca do metal precioso.
Desde o de 22, que a invasão subindo o rio causou pavor nos moradores da comunidade do Rosarinho, no município de Autazes. As autoridades amazonenses ressaltaram que a dragagem naquelas áreas é ilegal, sendo que o presidente do Ipaam (Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas), Juliano Valente, confirmou a movimentação anormal. Conforme ele, imagens de satélite detectaram a forte presença de garimpeiros no lugar.
Ele afirmou que, de imediato, iria comunicar o fato ao comando da Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) e, portanto, pedir apoio federal para apurar a ocorrência, e fazer a retirada do pessoal naquele setor do rio.
Conforme explicou, essas grandes movimentações acontecem quando há disseminação de que em determinado lugar alguém encontrou ouro. Contudo, ressalta que a atividade na região é ilegal.
Dessa forma, praticamente um bairro flutuante se instalou em frente à localidade de Rosarinho perto de Autazes. Rosarinho é o lugar onde moradores de Nova Olinda do Norte, Borba e Novo Aripuanã usam lanchas a jato para encurtar a viagem desde Manaus, pela BR-319.
Pelo menos dezenas de balsas, empurradores, barcos e todo o aparato para extração de ouro no rio estão no lugar, e cresce a cada momento o número de dragas que estão ainda chegando naquele setor.