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    porto velho, segunda-feira 22 de setembro de 2025

Senador Marcos Rogério diz que rondonienses elegeram um "terno vazio" e deu no que deu

Senador revela que mais de 150 milhões foram encaminhados para os municípios e que este ano irá assegurar o mesmo valor para o orçamento do estado.


Rondonotícias

Publicada em: 29/04/2022 12:12:47 - Atualizado


PORTO VELHO, RO- O senador Marcos Rogério (PL), concedeu entrevista ao Programa A Voz do Povo, apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá, transmitido pela Rádio Caiari 103,1 ao meio dia de sexta-feira (29) e em live pelo site rondonoticias.com.br.

Na pauta, suas ações desenvolvidas no Senado da República em prol do Estado e pré-candidatura ao Governo de Rondônia, dentre outros assuntos.

POLÍTICA:

O senador iniciou a entrevista agradecendo o reconhecimento e o carinho da população brasileira, em visrtude do trabalho que realizou na CPI da Pandemia. Ele disse que nasceu na cidade de Ji-Paraná e tem orgulho de ser rondoniense. "Nos últimos dias estive em Natal, no Rio Grande do Norte, e fui parado pelas pessoas pedindo para tirar fotografias", disse vaidoso.

CRÍTICAS AO GOVERNADOR: 

O senador disse que Marcos Rocha-União Brasil, está distribuindo R$ 2 bilhões da saúde e de outras áreas essenciais que não foram gastos durante a pandemia, para cooptar prefeitos visando o projeto de reeleição, e que o Ministério Público deve estar atento a este fato.

Rogério fez questão de enfatizar "que no interior do Estado, não houve a edificação de nenhum hospital regional  pela gestão de Marcos Rocha e que em Ariquemes, por exemplo, havia recurso assegurado para a obra de um hospital, mas o coronel deu uma entrevista anunciando a devolução do dinheiro, porque não saberia para que serviria um hospital naquele município", esbravejou.

Ainda de forma veemente, o senador bolsonarista não poupou outras críticas ao governador: "Os rondonienses votaram num "terno vazio" para governar Rondônia, sem saberem o que estava por trás, “e deu no que deu”. E aproveitou para ironizar o chefe do executivo rondoniense: "Ninguém deve lançar-se a algum cargo com o discurso de que é o candidato do Bolsonaro. Tem que ser o candidato do povo”, asseverou.

RELAÇÃO DA BANCADA FEDERAL COM O GOVERNO DO ESTADO:

Indagado se é saudável a relação de convivência política entre os representantes de Rondônia no Congresso Nacional com o Governo do Estado, alfinetou: "Acredito que o governador deve ter feito uma ou duas visitas aos colegas senadores e deputados que representam meu estado. Aliás, ele recebeu mais visitas da Polícia Federal do que fez visitas aos integrantes de nossa bancada em Brasília".

SOBRE A CPI DA COVID:

Ao falar sobre a CPI, que investigou os governadores e prefeitos brasileiros por seus atos durante a pandemia da Covid-19, o senador disse que o momento era de luta do bem contra o mal, mas que isso o credenciou para disputar o Governo de Rondônia e, também, canalizar apoio para liderar outras frentes de trabalho em favor do povo de Rondônia, citando o exemplo da PEC da Transposição cujo fato tem merecido bastante tempo de sua atenção no Congresso Nacional.

EDUCAÇÃO:

Ele explicou que há muito tempo, havia se falado em decreto em lei para resolver o problema da educação e reabertura de prazos para os professores, mas a coisa não destravava. Então ele levou os pedidos para o Presidente da República, Jair Bolsonaro, demostrando a injustiça que ocorria e o chefe do executivo imediatamente deu a oportunidade a ele de iniciar a edição de uma Medida Provisória para resolver o problema da IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação que teve sua origem no ano de 1992.

“Hoje essa Medida Provisória já está com todos os pareceres do Ministério da Economia aguardando apenas a área de orçamento quando então irá para a Casa Civil, com a expectativa a ser publicada no próximo mês de junho.

SOBRE SUAS EMENDAS:

Ao falar sobre a destinação de suas emendas, o senador revelou que mais de 150 milhões foram encaminhados para os municípios e que este ano irá assegurar o mesmo valor para o orçamento do Estado. E destacou: “Houve tempo em que o orçamento do Governo Federal, passava diretamente para o estado do Acre, aonde eram realizadas grandes obras, mas nada vinha para Rondônia, e se hoje como senador e com a influência que tenho posso beneficiar meu Estado, porque não faria. Então temos obras estruturantes sendo realizadas em todo o estado, fruto do meu esforço e dos demais membros da bancada”, afirmou.

OBRAS EM PORTO VELHO:

De acordo com o senador, ainda este ano serão realizadas obras de pavimentação e de saneamento em Porto Velho nos bairros Igarapé e Lagoa, que passarão por modificação histórica, mudando assim vida da população. “São recursos em grande volume, que parte a bancada tinha alocado outrora, mas que não tinha sido liberado o financeiro, e eu consegui outra parte e coloquei como um recurso extra”.

CANDIDATURA:

De forma enfática, Rogério desmistificou qualquer boato sobre sua desistência da disputa do pleito eleitoral ao governo do Estado, dita pelos seus adverários. "Sou pré-candidato a Governador de Rondônia. Faço parte do projeto nacional do PL que está alinhado com o Presidente Jair Bolsonaro, de lançamento de candidaturas próprias a governo em todas as capitais brasileiras.

SOBRE SEU VICE:

Indagado pelos ouvintes sobre conversa que corre nos bastidores da política de que o empresário César Cassol seria vice na possível chapa que no tempo adequado lançará ao governo de Rondônia, Rogério sorriu e disse; Este é o momento de diálogo entre todos os que desejam entrar na contenda. Ainda não tenho vice", desconversou.

CONFIRA A ENTREVISTA NA INTEGRA:




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