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porto velho, segunda-feira 22 de setembro de 2025
IMAGEM ILUSTRATIVA
PORTO VELHO,RO-Foi registrado um recuo no número de famílias endividadas em Porto Velho, pela terceira vez nesse primeiro trimestre. O anuncio foi divulgado pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia. (Fecomércio-RO), nesta quinta-feira (5), após pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) elaborada em conjunto pela CNC.
O número passou de abril de -0,4% baixando de 70,4% para 70,1%, com 113.448 famílias endividadas, 38.359 com contas em atraso e com 17.887 afirmando que não tem como pagar suas contas.
Ainda assim este é o menor percentual de endividamento do ano, de vez que somente em janeiro o índice esteve em 69,5%. Em relação ao mesmo mês do ano passado, quando estava em 75,2% é -6,8 menor,
O cartão de crédito responde pela maior parte das dívidas cerca de 86,7%, seguido dos carnês 39,8% e do crédito consignado 21,9%. Em abril o tempo médio de comprometimento das famílias com dívidas foi de 8,5 meses.
As famílias com rendimentos maiores de 10 salários mínimos mensais alcançaram em Porto Velho 75,2%, um endividamento maior do que as de salários abaixo de 10 salários mínimos (69,2%). Como se observa o percentual de endividados em Porto Velho é -9,8¨% menor do que a média nacional.
Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Rondônia, Raniery Araujo Coelho, “O menor endividamento e a maior procura de crédito, mesmo com as taxas de juros mais altas, devem garantir um movimento do Dia das Mães muito melhor. Esta é a expectativa dos empresários do comércio que esperam ter vendas muito maiores que do ano passado”. A estimativa é a de que o comércio de Rondônia terá um movimento de R$ 114 milhões no período de vendas do Dia das Mães este ano.
CENÁRIO NACIONAL
O endividamento das famílias bateu recorde de 77,7%, em termos nacionais, no mês de abril. Em março deste ano, o país era de 77,5% a proporção de lares endividadas; em fevereiro, o percentual foi de 76,6%, segundo a Pesquisa Nacional de Endividamento e Inadimplência do Consumidor da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
O resultado é um aumento de 0,2% ante março. Em relação a abril de 2021 (67,5%), a alta foi de 10,2%. Em relação a abril de 2021, quando a parcela de endividados foi de 67,5%, a alta foi de 10,2%. O cartão de crédito continua a ser a dívida mais comum entre os consumidores, única com aumento em abril, com 88,8% de famílias com dívidas.
Em abril, o tempo médio de comprometimento das famílias com dívidas foi de 7,1 meses. Na avaliação por faixa de renda, o percentual de endividados entre as famílias mais ricas, com rendimentos maiores de 10 salários mínimos mensais, subiu a 74,5%, maior patamar da série, com uma alta de 0,8% em relação a março e expansão de 11,4% abril de 2021. No grupo com renda mais baixa, até 10 salários mínimos mensais, a fatia de endividados foi ao nível recorde de 78,6%, subindo 0,1% em relação a março e 10% ante abril de 2021.