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porto velho, segunda-feira 22 de setembro de 2025
PORTO VELHO -O programa social Auxílio Brasil, contempla 35 mil famílias somente na capital. A informação foi repassada pelo Centro de Assistência Social (CRAS) de Porto Velho. A liberação de R$ 400,00 segue um calendário próprio, conforme o final NIS (Número de identificação social)
Para receber o benefício segundo informações repassadas ao Rondonotícias, o candidato deve comprovar que está em situação de extrema pobreza. O benefício também é concedido para as famílias com renda de R$ 200,00 que possuam na sua composição gestantes, crianças ou adolescentes.
Outro fator fundamental para ser selecionado no Auxílio Brasil é a família estar inscrita no Cadastro Único do governo federal. O Cadúnico reúne os dados de milhões de brasileiros de baixa renda e serve como banco de dados para a concessão de outros benefícios sociais, como Auxílio Esporte Escolar, Bolsa de Iniciação Científica Júnior, Tarifa Social de luz, Auxílio Gás, entre outros.
Uma vez inscrita no Cadúnico, a família deve se atentar uma lista de condicionalidades como manter seus dados sempre atualizados, informando à prefeitura qualquer mudança, como de endereço e telefone de contato e modificações na constituição de sua família, como nascimento, morte, casamento, separação, adoção, etc.
PESQUISA NACIONAL
No Brasil, um estudo da Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que 1.050.295 famílias que atendem aos requisitos para receber o benefício não tiveram acesso a ele em fevereiro deste ano. A chamada demanda reprimida teve um salto em relação a janeiro, quando o número de famílias à espera era de 434.421.
Em comparação com o segundo semestre de 2021, no entanto, houve queda acentuada na 'fila', que coincide com a inclusão de cerca de 3 milhões de famílias dentro do programa entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, logo após o governo transformar o Bolsa Família em Auxílio Brasil.
No mês de julho de 2021, havia uma demanda por acesso ao programa (então Bolsa Família) de 2,41 milhões de famílias. Já em novembro de 2021 o número saltou para mais de 3,18 milhões – aumento de 32% em 4 meses.
Por outro lado, em janeiro, o número de famílias à espera do benefício teve uma queda considerável de 86,4%, para 434,2 mil, com a inclusão das 3 milhões de famílias no programa. E, em fevereiro, ocorreu um salto de 142% no número de famílias sem acesso ao benefício, passando para mais de 1 milhão.