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    porto velho, terça-feira 23 de setembro de 2025

Alunos de escolas municipais de Porto Velho ficam sem aula devido paralização de professores

Caso não for concretizado uma nova mobilização deve ocorrer no próximo dia 08 de junho


rondonoticias

Publicada em: 03/06/2022 08:58:23 - Atualizado



PORTO VELHO,RO - Alunos da rede municipal de ensino da capital ficaram sem aula, na manhã desta sexta-feira (3), por causa da paralização dos professores para reivindicar a correta implantação do percentual do Piso do Magistério de 2022.

Até a última atualização desta reportagem, 141 unidades de ensino foram afetadas, deixando 45 mil alunos sem aula.

A concentração da paralização ocorreu, nas primeiras horas da manhã na sede administrativa do Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Rondônia(SINTERO), e seguiu pelas ruas da capital até o prédio da Prefeitura.

Além do Sintero, fazem parte da convocatória da paralização o Sindicato dos Servidores Municipais de Porto Velho, (Sindeprof) e Sindicato dos Professores e Professoras do Estado de Rondônia (Sinprof).

Caso o diálogo com a Prefeitura de Porto Velho e a Secretaria Municipal de Educação (Semed), não for concretizado uma nova mobilização deve ocorrer no próximo dia 08 de junho.

Conforme informações do movimento grevista colhidas no local pela nossa reportagem, a paralisação foi motivada pelo fato da Semed anunciar que implantaria o piso salarial quando, na prática, apenas fez a complementação dos valores.

Os professores, supervisores e orientadores alegam que a secretaria não fez a atualização de 33,24% no início de carreira e incidindo nas progressões funcionais da categoria. Eles pedem para que se cumpram as disposições da Lei Federal nº 11.738/2008 e do Plano de Carreira Municipal (Lei nº 360/2009).

De acordo com a Secretaria geral do Sintero, Dioneida Castoldi, a classe está unida e busca uma negociação, entretanto se não conseguir avançar com a Câmara Municipal a próxima medida é judicializar.

“Pela justiça vai demorar, mas quem não paga bem lá paga certo e paga duas vezes”, justificou, Dioneida.

A Secretaria não descartou a possibilidade de acontecer um futura greve, caso não haja acordo, mas que esse processo ainda vai demorar, enquanto isso seriam realizadas novas paralizações.

“Queremos que a secretaria de educação nos atenda e que os vereadores se envolvam com isso. Porque isso é valorização e cumprimento de lei. Já temos até outras datas programadas para paralizações. Vamos incomodar, enquanto não avançar”.

Procurada pela nossa reportagem, a Secretaria Municipal de Educação, disse que a pasta não foi informada sobre esta possível paralisação.


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