PORTO VELHO,RO- No Hospital João Paulo II em Porto Velho, pacientes vivenciam "cenário de guerra" com a falta de médicos, enfermeiros e superlotação. As imagens veiculadas ao site Rondonotícias mostram pacientes deitados em colchões espalhados pelos corredores em condição de precariedade.

Outros, aguardam em cadeiras, colchões soltos e até deitados no chão ou encostados em lixeiras, o que pode ser prejudicial à saúde, devido ao risco iminente de contaminação.

Não há leitos suficientes para todos. Os profissionais de saúde relatam que precisam avaliar o cenário e tomar decisões difíceis.

A climatização do local é precária e feita por ventiladores improvisados dos pacientes. Alguns deles sequer contam com o aparelho para aliviar a temperatura.

No vídeo enviado a nossa reportagem um homem grita que há falta de atendimento médico “ Chama o enfermeiro, eu estou passando mal aqui”.

Um idoso no mesmo momento teve que remanejado por um grupo de pacientes, no chão ele parece estar convulsionando. “Teve que vir os pacientes acompanhar de lá de traz para trazer o homem morrendo para alguém poder aparecer aqui, diz uma mulher no vídeo.

A mulher continua o relato lamentando que os funcionários foram acionados para socorrerem o idoso, mais ignoraram a urgência “ Eles não vêm porque não querem”, afirmou.

MAUS TRATOS

No mês de março deste ano a esposa de um radialista local internado no João Paulo II, relatou maus tratos no hospital. Segundo a mulher ela teria sido destratada por uma recepcionista do João Paulo, de nome Isabel.

A mulher, que também é enfermeira, conta que foi perguntar pelo estado de saúde do marido e foi tratada com grosseria pela colega e diz que ficou bastante abalada com essa situação brutal, e repudiou o ato da servidora que tem o dever de atender bem a todos.

Á nossa reportagem, a esposa do radialista disse que a atendente do Hospital João Paulo, aos gritos falou: "Espere a sua vez vá pra lá, tenho muita gente para atender".

Veja os vídeos: