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porto velho, terça-feira 23 de setembro de 2025
PORTO VELHO,RO -Morar de aluguel em Porto Velho está mais caro. Houve um acréscimo entre 20% a 25% no acumulado nesse ano,mesmo com o índice Geral de Preços Mercado (IGP-M), usado no reajuste dos contratos de aluguel estando em declínio de 0,52% em maio. A taxa ficou abaixo das observadas no mês anterior (1,41%).
A queda da taxa de abril para maio foi puxada pelos preços no atacado e no varejo. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede o atacado, caiu de 1,45% em abril para 0,45% em maio. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), que mede o varejo, passou de 1,53% em abril para 0,35% em maio.
Por outro lado, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) recuou de 0,87% para 1,49% no período
O reajuste de aluguel é feito somente uma vez ao ano, em todo aniversário do contrato, de acordo com a Lei do Inquilinato. Então, por exemplo, se uma pessoa entrou no imóvel em março de 2021, a atualização será feita em março de 2022. A partir dessa data, ela passará a pagar um novo valor de aluguel.
O cálculo do reajuste deve ser feito com base em um índice de inflação, combinado previamente entre as partes e previsto no contrato de aluguel. Lembre-se: o cálculo do reajuste não pode ser feito com base no salário mínimo; sempre deve seguir o índice oficial.
Assim, no mês de aniversário do contrato, a imobiliária verifica o índice definido e multiplica pelo valor do aluguel, sem contar condomínio e outros encargos, e utiliza a porcentagem do mês anterior ao aniversário para calcular o novo valor.
Índice usado para o reajuste
Atualmente, o IGP-M (Índice Geral de Preços e Mercado) é o índice mais utilizado para o cálculo de reajuste de aluguel. Ele é calculado mensalmente pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), com base em diversos fatores da economia (índices de preços por atacado, índices de preços ao consumidor e índice nacional de custo da construção). Como o IGP-M calcula e registra as variações da inflação, é uma das bases mais seguras para que o reajuste seja feito corretamente, considerando a variação acumulada nos últimos 12 meses.
De acordo com uma corretora local consultada pela nossa reportagem, a pandemia tem um reflexo ''efeito dominó'', uma espécie de reação em cadeia onde um setor vai sendo influenciado por outro. “Hoje tudo esta mais caro, é muito difícil algo que não tenha sofrido reajuste, seja em insumos ou em serviços”, afirmou o corretor Antônio.