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porto velho, terça-feira 23 de setembro de 2025
Menos de três semanas depois de Caio Paes de Andrade assumir a presidência da Petrobras, a estatal discute com o governo a possibilidade de redução do preço dos combustíveis , especialmente a da gasolina, de acordo com integrantes da gestão Jair Bolsonaro e membros da empresa.
A decisão de reduzir ou aumentar o preço dos combustíveis é da Petrobras, por meio de sua diretoria. Mas as conversas entre a diretoria, o conselho da empresa e o governo são comuns. Há um mês, por exemplo, o governo tentou segurar um reajuste iminente, mas não conseguiu.
A queda acentuada no preço do barril de petróleo , que passou a rodar na casa de US$ 100 nos últimos dias, é o principal fator de pressão sobre a estatal. Por outro lado, o dólar tem subido. Esses dois parâmetros são usados pela Petrobras como critérios para reajustar os preços dos combustíveis.
A associação de importadores de combustíveis (Abicom) estima que a gasolina poderia cair até R$ 0,31 por litro para voltar à paridade internacional. De acordo com a entidade, os preços internos da gasolina estão, em média, 8% maiores que lá fora. O preço do diesel está equiparado.
Por outro lado, técnicos da empresa afirmam que a Petrobras só toma decisões de anunciar um reajuste após haver uma diferença consolidada de dias entre os mercados interno e externo.
A Petrobras aumentou o preço dos combustíveis há cerca de um mês , desencadeando uma reação de Brasília, capitaneada por Bolsonaro e pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).