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    porto velho, segunda-feira 16 de setembro de 2024

Há 6 meses à frente da Caerd, novo presidente colocou folha de pagamento em dia

Quando assumiu a pasta, novo presidente herdou dívida de R$ 70 milhões e salários dos servidores atrasados há um ano


Jaqueline Alencar/ Rondonoticias

Publicada em: 31/10/2018 13:16:54 - Atualizado

PORTO VELHO, RONDÔNIA - Depois de seis meses à frente da presidência da Caerd – Companhia de Águas e Esgotos de Rondônia, Irineu Cardoso, - servidor de carreira da empresa, nomeado por indicação do governador Daniel Pereira (PSB) -, vem provando que quando se quer, é possível gerenciar órgão público com responsabilidade e seriedade.

Quando assumiu a pasta, o novo presidente herdou, além da imagem arranhada por causa da crise passada pela Companhia, uma dívida de R$ 70 milhões, e o descontentamento dos servidores que estavam com salários atrasados há um ano, conforme informações prestadas por ele mesmo.

A partir do dia 16 deste mês, os servidores podem andar de cabeça erguida, e com orgulho resgatado de trabalhar em uma das maiores companhias de tratamento de água do país. “Agora todos estão com os salários regularizados, incluindo os benefícios que tinham pendentes”, garante o presidente.

De acordo com Irineu, a quitação da dívida com os servidores foi feita em cinco meses. “Pagamos um mês de salário corrente, e um mês de salário em atraso. E assim, colocamos nove folhas de pagamento em dia”, explica.

Medidas

Segundo o presidente, a desoneração da folha de pagamento de R$ 3 milhões para R$ 2 milhões com a exoneração de cargos comissionados, servidores cedidos com cargos colocados à disposição, suspensão de gratificações, troca de pagamento de horas extras por banco de horas, e outras reduções de gastos; e o aumento na arrecadação que não chegava a R$ 9 milhões e hoje é de R$ 10 milhões; foram algumas das medidas que contribuíram para que a transparência voltasse a fazer parte da carta administrativa da Caerd.

Outra solução importante que vem resgatando a dignidade da Companhia é o parcelamento da dívida de R$ 70 milhões herdada da gestão anterior, e que, conforme assegura, “está sendo quitada aos poucos”.

Cortando a própria carne

Assim que assumiu o cargo, o novo presidente da Caerd já surpreendeu a todos ao anunciar uma redução de cerca de R$ 5 mil do próprio salário, e juntamente com os dois novos diretores empossados, que também são funcionários de carreira da Companhia, abdicou-se do Jeton, que ainda era pago aos membros do Conselho de Administração da empresa, gerando uma economia mensal de R$ 1,2 milhão aos cofres da Caerd.

“Nosso plano de contingência de despesa, visa resgatar e manter a boa administração da companhia, além do bom atendimento da população. E continuaremos dando prioridade à essas medidas”, resume.


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