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Sintero cobra ações do governo para combater a violência nas escolas


Autor: Assessoria de Imprensa – Sintero

Publicada em: 14/11/2018 10:28:24 - Atualizado

RONDÔNIA - A Diretoria do Sintero solicitou uma reunião de urgência com a Secretaria de Estado da Educação para cobrar ações efetivas de combate à violência contra profissionais da educação nas escolas. A atuação do Sintero foi uma resposta imediata à agressão sofrida pelo professor José Paulino na última quinta-feira, dia 08/11, na Escola Estadual Maria de Nazaré, no distrito de Jaci-Paraná, quando foi atacado com palavras agressivas e empurrões por um aluno de 16 anos de idade.

Desde que tomou conhecimento dos fatos, a Direção do Sintero manifestou solidariedade ao professor José Paulino e ofereceu-lhe o apoio necessário. A presidente do Sintero, Lioniolda Simão, disse que é inaceitável qualquer tipo de agressão ou violência contra professores e outros profissionais da educação que estão na escola para oferecer conhecimentos e formar cidadãos e cidadãs.

Nesta terça-feira a Diretoria do Sintero se reuniu com a secretária-adjunta da Seduc, Francisca das Chagas Holanda Xaviera, com a participação da Gerente de Lotação da Seduc, Mirlen Grazieli e da Coordenadora de Ensino de Porto Velho, Irani Oliveira.

As diretoras e diretores do Sintero que participaram da reunião foram Dioneida Castoldi (Secretária Geral), Neira Cláudia Cardoso Figueira (Secretária de Formação Sindical), Claudir Mata Magalhães de Sales (Secretária de Política Sindical), Francisca Diniz de Melo Martins (Secretária de Assuntos Educacionais), Rosenilda Ferreira de Souza Silva (Secretária de Gênero e Etnia), Antônio Alves Ferreira (Secretário de Funcionários de Escolas) e Charlene Alessandra Lima Rodrigues (Diretora da Regional Centro II).

Na ocasião os representantes do Sintero destacaram a necessidade urgente de ações efetivas do governo no sentido de coibir a violência nas escolas com a implantação de políticas públicas.

Os dirigentes sindicais ressaltaram que a escola não pode ser responsável por resolver os problemas familiares dos alunos nem oferecer-lhes a educação que deve vir de casa. Reiteraram que os professores e demais profissionais da educação precisam de segurança, de garantia de sua integridade física e de valorização para desempenharem bem as suas funções.

Após ouvir as ponderações dos representantes do Sintero, a Coordenadora Regional Irani Oliveira disse que a Seduc adotou uma série de providências quanto ao caso do Professor José Paulino. Uma delas foi se deslocar junto com uma equipe até o distrito de Jaci Paraná, onde conversou com o professor vítima das agressões, com os demais profissionais da educação, se reuniu com a direção da escola e conversou com o aluno agressor juntamente com seus responsáveis.

Durante as reuniões a equipe da Seduc tomou conhecimento de que o aluno agressor já é reincidente, e que outros casos semelhantes foram registrados. Devido à impossibilidade de convivência na Escola Maria de Nazaré, o aluno foi transferido para outra escola.

Ainda durante a reunião com a Direção do Sintero, os representantes da Seduc informaram que possuem registros de vários outros casos de violência, e que o problema não é só de Rondônia. Segundo Irani Oliveira, o governo do estado tem dificuldades para coibir essas atitudes violentas sem esbarrar na legislação, que protege os menores.

Ao final da reunião, a Seduc ficou responsável por intermediar uma audiência ampliada com a participação de diretores de escolas, representantes do Ministério Público, da Polícia Militar, da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente e da Secretaria de Ação Social, com a finalidade de discutir o problema e definir propostas de políticas públicas de combate à violência nas escolas.


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