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Programadora de sistemas teve primeiro emprego no Governo


Publicada em: 08/03/2019 16:50:22 - Atualizado

Ela tem pouco mais de 1,60 cm de altura e apenas 20 anos de idade. Raaby Liandry é a única mulher que trabalha desenvolvendo sistemas na Superintendência do Estado para Resultados (EpR). A programadora é a única mulher no meio de homens que desenvolvem ou aprimoram o trabalho na Tecnologia da Informação e Comunicação, e isso nunca fez ela desistir, em outras secretarias também é possível ver outras mulheres na área de TI. Uma vez, em um intercambio em Portugal, Raaby foi a única mulher para desenvolver aplicação. Em comemoração ao Dia Internacional da Mulher (8), ela diz, “hoje temos que incentivar e mostrar que nós, mulheres, podemos atuar em qualquer área”, fala apaixonada por está em seu primeiro emprego no Governo de Rondônia.

Raaby é a única programadora da superintendência

Raaby começou como estagiária no Governo ainda quando estudava no Instituto Federal de Rondônia (Ifro). Após suas seis horas corridas de trabalho ela ocupa o resto do seu tempo com pesquisa e projetos de extensão. “Quem sabe, num futuro próximo, meu aprimoramento me ajude com alguns trabalhos por fora”, fala empolgada.

Seus serviços já foram utilizados para refinar o portal do Governo de Rondõnia, área da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Ambiental (Sedam), Sistema Estadual de Cadastramento de Benefícios Sociais (Siscab), e-Estado e, até mesmo, sistemas que ainda não estão para uso. Como é o caso do Sauron, único sistema que pode navegar em todos os sistemas do estado com uma única senha.

Para Maicon Moreira, gerente de desenvolvimento da Diretoria Executiva de Tecnologia da Informação e Comunicação (Detic) da Epr, a servidora tem poder de decisão igual a todos os integrantes da equipe. “Nossos trabalhos são encaminhados para um grupo e lá eles trabalham e tomam decisões em conjunto. As mulheres, quando entram na área de TI, realizam os trabalhos de forma eficiente e atenciosa”, diz Maico.

Segundo Raaby, seus amigos de trabalho são prestativos e isso ajudou na evolução da sua prestação de serviço nos grupos. “Gosto da parte visual dos sistemas” é o que os programadores usam como termo técnico de “front end” e “back end” para onde fica a parte lógica. Ela também gosta de banco de dados.

Na tecnologia da Informação pode-se vê que existem várias áreas para trabalhar. Desenvolvimento, testes de navegabilidade, acessibilidade, software, programação e outras mais, nos fala o superintendente da EpR, coronel Delner Freire. “Nós, órgão empregador, deixamos o servidor a vontade para seguir o que almeja na superintendência, desde que ele traga resultados. O desenvolvimento têm conduzido muito bem suas demandas, isso significa que a equipe é competente e, com certeza, a Raaby tem ajudado em tudo isso”, disse Delner.

Para a programadora, o fato de todo mundo ter voz e o mesmo salário, é uma valorização de serviço enorme e isso contribui para que os colegas sejam mais motivado e melhor preparados. “Hoje quero ficar o tempo que puder aqui. Absorver tudo o que posso aprender. Tenho enxergado as coisas com propósito e sei que esse é o objetivo da tecnologia. Sei que vim para melhorar e servir a sociedade”, pondera Raaby.


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