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    porto velho, sábado 10 de maio de 2025

Posse da 12ª Turma de Magistrados do TJRO completa 22 anos

Na comemoração do aniversário de 22 anos, Ameron parabeniza aos magistrados pela dedicação e o comprometimento com a Justiça


Ascom TJ/RO

Publicada em: 25/09/2019 10:04:14 - Atualizado

PORTO VELHO RO - Na comemoração do aniversário de 22 anos da 12ª Turma de ingresso à carreira da magistratura do Poder Judiciário de Rondônia, a Ameron parabeniza aos magistrados pela dedicação e o comprometimento com a Justiça, fazendo valer os direitos dos cidadãos rondonienses. Aquela turma ingressava na carreira no dia 24 de setembro de 1997. Dos 9 aprovados naquele concurso, cinco continuam a seguir a carreira na magistratura de Rondônia, e um faleceu no ano passado.

Entre os magistrados aprovados naquele concurso está o vice-presidente da Associação dos Magistrados do Estado de Rondônia (Ameron), Dalmo Antônio de Castro Bezerra. Após uma breve atuação como advogado em Goiás, o hoje juiz da 5ª Vara Cível de Porto Velho, escolheu Rondônia para desbravar na carreira jurídica. “Rondônia foi uma escolha pessoal mesmo porque eu já tinha família estabelecida em Goiás e me parecia que por mais que eu fizesse um concurso por lá, as coisas já estavam estabelecidas, e então acho que socialmente não iria agregar muito. Por outro lado, Rondônia sempre me pareceu um Estado que acolhia muitas pessoas e deslumbrei uma oportunidade de crescer junto com esse Estado. Realmente, enquanto profissional e enquanto pessoa, eu cresci muito aqui ao constituir família, conhecer minha esposa e ter os meus filhos”, destaca o magistrado.

O juiz Dalmo Antônio de Castro Bezerra iniciou a trajetória no Poder Judiciário como juiz substituto em Porto Velho, se tornou titular na comarca de Costa Marques, Guajará-Mirim, Vilhena, Jaru e até retornar a capital de Rondônia. “Eu não me vejo em outra profissão. A magistratura tem dificuldades, pressões, ameaças e muitas restrições, mas em contrapartida temos vontade de exercer a profissão com ética, isenção e honradez para cumprir e interpretar as leis”, complementa o vice-presidente da Ameron.

Naquela promissora turma de ingresso na carreira da magistratura de 1997, estava outro futuro diretor da Ameron, o juiz Johnny Gustavo Clemes que integra a diretoria de Modernização e Aperfeiçoamento Institucional e é o tesoureiro-adjunto. Enquanto advogava e estagiava, o futuro juiz estudava nos cursinhos preparatórios de São Paulo para ingressar na carreira. “ Vim a Rondônia para acompanhar um amigo e fiquei surpreso ao passar para a segunda fase, pois não esperava esse resultado. Quando recebi o comunicado de que estava aprovado para o exame oral nem acreditei e fiquei me questionando se aos 23 anos teria maturidade para um cargo tão importante. Na véspera da prova, atordoado por essa ideia, consegui falar ao telefone com o próprio Damásio de Jesus que disse para eu ficar tranquilo porque ele faria um relato sobre a minha maturidade aos membros da banca. Fiz a prova me sentindo um leão e quando fui agradecê-lo, ele me respondeu que não conhecia os membros da banca, portanto, não falou com eles, mas confiava no meu potencial. Fiquei gelado, mas vida que segue”, revela.

Desde o dia da aprovação naquele concurso, o juiz Johnny Gustavo Clemes atuou por 10 meses em Nova Brasilândia, 4 anos em Colorado do Oeste, 7 anos em Cacoal e os demais anos de judicatura tem sido exercidos na capital rondoniense.

Depois de atuar em Porto Velho, Alta Floresta do Oeste, Pimenta Bueno e por fim, retornar a Porto Velho, o juiz Luis Antônio Sanada é outro magistrado que fazia parte da 12ª turma. Antes de se tornar juiz, foi professor de história e oficial de justiça na capital paulista. A aprovação no concurso foi uma realização dupla. “Além de ter passado nas provas, eu viria morar na Região Norte. Sempre fui um amante da Amazônia, particularmente dos rios e da floresta”, afirma.

A única mulher aprovada naquele concurso, a Juíza de Direito Fabíola Cristina Inocêncio, tem o sangue da magistratura correndo nas veias. É que o pai, Edelçon Inocêncio, o mesmo que emprestou o nome ao novo prédio do Fórum de Ariquemes, atuou na magistratura de Rondônia entre 1986 até 1993. Antes de morrer em 2011, o juiz Edelçon Inocêncio assistiu a filha ascender na vida profissional, do cargo de assessora no Ministério Público Estadual à magistrada. Ele viu o nome da filha entre os aprovados no concurso de 1997. “Tomei posse com a toga do meu finado pai. Foi um dos dias mais felizes de minha vida. Faço o que amo; não estaria realizada em outra profissão ou exercendo outra carreira do ramo jurídico”, recorda emocionada.

Desde então, a juíza Fabíola Cristina Inocêncio, passou pelas comarcas de Espigão do Oeste, Pimenta Bueno, Jaru, Ariquemes e Porto Velho. À exemplo dos demais colegas empossados no dia 24 de setembro de 1997, a juíza natural de Ubiratã/PR, adotou Rondônia desde então como lar.

A 12ª turma de magistrados do TJRO é composta pelos juízes Luís Antônio Sanada Rocha; Johnny Gustavo Clemes; Fabíola Cristina Inocêncio e Dalmo Antônio de Castro Bezerra que ainda continuam em atividade no Judiciário. O juiz aposentado João Batista Chagas dos Santos também fazia parte daquela turma, ele morreu no ano passado. Outros três aprovados já não compõem mais o quadro de magistrados.


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