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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
Investir na graduação no primeiro semestre de 2022 é o desejo de 63% dos estudantes participantes da pesquisa “Observatório da Educação Superior – 5ª edição: Perspectivas para 2022”, feita pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) em parceria com a Educa Insights. Conforme apuração, houve aumento no número de interessados em começar uma faculdade no ano que vem.
A pesquisa, divulgada nessa terça-feira (23), compara a intenção dos estudantes ouvidos em novembro de 2020 com entrevistados neste ano. Conforme o levantamento, 63% dos estudantes que responderam à pesquisa declararam ter planejamento para começar a faculdade no primeiro semestre de 2022. No mesmo período do ano passado, apenas 38% dos entrevistados tinham intenção de se matricular no semestre seguinte.
A pesquisa perguntou aos estudantes, também, sobre a preferência da modalidade de curso: presencial, a distância ou híbrido. Conforme as respostas, 45% da carga horária dos cursos deveriam ser dedicadas às aulas presenciais tradicionais, enquanto o restante deveria ser ministrado ou por aulas remotas (16%), por conteúdos digitais (16%) ou mesmo por trabalhos práticos em comunidades ou empresas (23%). Entre os estudantes que escolhem cursos na modalidade a distância, 67% querem começar imediatamente e 13% pretendem iniciar na metade de 2022. Quando a preferência é um curso presencial, 63% querem ingressar no próximo semestre e 14% no segundo semestre de 2022.
Para o diretor-presidente da ABMES, Celso Niskier, a pesquisa identifica o crescimento da confiança dos estudantes em ingressar na graduação com o avanço da vacina e a retração da pandemia no Brasil. Nesse cenário, Niskier destaca que as instituições de ensino devem se preparar para receber os alunos pós-pandemia após a experiência com o ensino remoto.
“Ficou bem claro que o futuro do ensino é híbrido e que os jovens querem o melhor dos dois mundos. Está nas mãos das instituições esse desejo de combinar as atividades híbridas e presenciais. Esses candidatos procuram universidades que oferecem programas flexíveis que combinam presencial com remota, com trabalhos práticos. As que souberem oferecer esse modelo híbrido terão maior chance de captação”, afirma Niskier.
A pesquisa foi feita entre 14 e 16 de novembro, via internet, com consulta a 1.043 estudantes considerados potenciais alunos de cursos presenciais e a distância em instituições particulares de ensino superior, em todas as regiões brasileiras.