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porto velho, terça-feira 26 de novembro de 2024
Os técnicos e técnicas educacionais de Porto Velho se reuniram em assembleia nesta quinta-feira (28/04), no primeiro dia de greve e fizeram passeata até o prédio da Prefeitura de Porto Velho.
O movimento paredista foi deflagrado após a reivindicação da categoria não ser atendida pelo Executivo Municipal. A principal solicitação é pelo reajuste salarial de 33,24%, mesmo percentual concedido aos profissionais do Magistério. Os técnicos e técnicas educacionais do município também lutam pelo reconhecimento como profissionais em educação, política defendida pelo Sintero. De acordo com o sindicato, a popularização do termo “servidores de apoio” não é adequada, visto que o trabalho desenvolvido pelos técnicos e técnicas educacionais é essencial para o processo educacional assim como o dos docentes.
Durante a assembleia, os técnicos/as manifestaram revolta pela proposta apresentada pelo Executivo Municipal quanto ao reajuste de apenas 10,06%. Para eles, a categoria deve ser tratada com respeito e valorização. Na oportunidade, também fizeram denúncias de coação por parte de gestores escolares, aos servidores que estão aderindo ao movimento. Também denunciaram casos em que os próprios pais de estudantes estão sendo convocados para realizar o trabalho nas escolas, situação considerada ilegal.
A Direção do Sintero relembra que o direito à greve é garantido na Constituição Federal. Portanto, o sindicato notificará esses casos de abuso aos órgãos competentes para que tomem providências imediatas.
“A pressão aos trabalhadores em educação que aderem à greve é inevitável, mas não vamos nos intimidar com essas situações. Nosso movimento continua firme até que nossa reivindicação seja atendida”, disse Lionilda Simão, presidenta do Sintero.