O FOLHA DO SUL ON LINE acaba de ter acesso ao teor de uma sindicância instaurada pela Secretaria Municipal de Saúde para apurar a morte de um bebê no Hospital Regional de Vilhena. A criança morreu na barriga da mãe no dia 14 de fevereiro, e foi retirado através de uma cirurgia. Segundo o documento, no dia 11 de fevereiro, a mulher com 37 semanas de gestação procurou atendimento no HR, se queixando de sangramento e dores abdominais.

O médico que a atendeu decidiu interná-la, mas não fazer a cesariana, já que o bebê aparentava estar bem. Como a gestante tinha diabetes, os médicos optaram por estabilizar seu quadro antes de fazer a cesariana. A partir do dia 13, os médicos que faziam a observação do caso constataram que os batimentos do bebê estavam estáveis e mantiveram a medicação da mãe, para tentar normalizar a diabetes. Nesta época, a mulher se queixava que não sentia mais o filho se mexer em sua barriga. No dia 14, ao verificar a frequência cardíaca, os médicos constataram a morte do feto e fizeram a cirurgia para retirá-lo do ventre da mãe. Há informações não oficiais de que a mulher não teria dado autorização para o procedimento.

O caso deverá ir parar na justiça, pois há indícios de que um erro no exame pode ter provocado a morte do bebê: enquanto imagens indicavam que a criança estava com peso normal, de cerca de 03 kg, quando ele foi retirado, tinha quase o dobro.