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    porto velho, segunda-feira 25 de novembro de 2024

Juíza mantém contrato com Santa Casa de Misericórdia de Chavantes em Vilhena

Uma reviravolta surpreendente marcou as últimas decisões na 2ª Vara Cível de Vilhena.


Assessoria

Publicada em: 20/01/2024 11:51:44 - Atualizado

Foto: Ilustrativa/ Reprodução da Internet

VILHENA, RO: Uma reviravolta surpreendente marcou as últimas decisões na 2ª Vara Cível de Vilhena. A juíza Kelma Vilela de Oliveira, titular da vara, decidiu reconsiderar a liminar concedida anteriormente, que suspendia o resultado de um certame milionário envolvendo a Santa Casa de Misericórdia de Chavantes e o município de Vilhena.

A decisão, que causou surpresa nos bastidores políticos, envolve o destino do contrato sobre a gestão de unidades de saúde no município. O Instituto Brasileiro de Políticas Públicas (IBRAPP), que perdeu o certame, contestou a decisão alegando irregularidades na pontuação atribuída.

A magistrada, após análise do recurso administrativo apresentado pela impetrante perante a comissão do chamamento público, reconsiderou sua decisão e decidiu suspender os efeitos da liminar anteriormente concedida. A juíza ressaltou que a Prefeitura o fez de forma adequada as justificativas na resposta ao recurso administrativo, possibilitando eventuais recursos que considerassem pertinentes.

"Ao menos em relação à impetrante houve justificativa dos quesitos, possibilitando eventuais recursos que entender pertinente, logo a decisão que antecipou a tutela deve ter seus efeitos suspensos, portanto, à vista das informações prestadas, SUSPENDO a liminar concedida nos presentes autos", declarou a juíza em seu despacho.

A reportagem teve acesso exclusivo ao Agravo de Instrumento e ao Pedido de Reconsideração apresentados pela prefeitura de Vilhena, e os Embargos de Declaração opostos pela Santa Casa de Misericórdia de Chavantes, documentos que foram cruciais para a revisão do ato judicial pela magistrada. A nova decisão evita a paralisação dos serviços, uma vez que o contrato recém-assinado também havia sido anulado pela juíza anteriormente e que poderia instalar o caos na área da saúde, caso os serviços fossem interrompidos por força da liminar.

Essa reviravolta no cenário jurídico local coloca em destaque a complexidade e sensibilidade das decisões judiciais, impactando diretamente a gestão de serviços essenciais à população. Em nota, ainda ontem, a Santa Casa de Chavantes havia se pronunciado informando a população de que apesar da Liminar determinar o cancelamento do contrato, não deixaria de prestar os serviços até que houvesse uma solução para o impasse causado pela liminar, garantindo a assistência à saúde dos munícipes.

Agora, com a reconsideração da decisão, a Santa Casa reitera que continuará prestando todos os serviços e que a batalha judicial não deve afetar o bom andamento das unidades geridas pela entidade.


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