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PC e MP deflagram Operação contra o desmatamento ilegal

Entre os envolvidos estão um vereador, donos de serrarias e empresários


Ascom

Publicada em: 14/12/2018 16:04:24 - Atualizado

SÃO FRANCISO DO GUAPORÉ RO - A Polícia Civil do Estado de Rondônia por meio da 1º Delegacia de Polícia Civil de São Francisco do Guaporé/RO, com apoio do Ministério Público do Estado de Rondônia (1º Promotoria de Justiça de São Francisco do Guaporé/RO), Gaeco e Sedam, deram cumprimento, na manhã desta sexta-feira (14) a sete mandados de prisão, sendo eles: cinco de prisão temporária e dois de prisão preventiva, além do cumprimento de oito mandados de busca e apreensão.

Para os cumprimentos, foram envolvidos mais de vinte policiais civis, entre delegados, agentes e escrivães, bem como com a participação do  Ministério Público.

Está sendo atribuído aos investigados, notadamente, a prática dos crimes de associação criminosa, desmatamento ilegal de floresta, furto ilegal de madeira, receptação e corrupção ativa, ocorrido na cidade de São Francisco do Guaporé/RO, na Reserva Parque Estadual Serra dos Reis.

Além disso, nessa quinta-feira (13), foi realizada a primeira fase da Operação, dentro da Reserva Serra dos Reis, com o apoio da Polícia Técnico Cientifica (Politec), a qual esteve no local para realizar a constatação dos danos causados pelos infratores.

Dentre os envolvidos, encontram-se um vereador, donos de serrarias da cidade e um dono de empresa destinada a fiscalização noturna.

Além das acusações de desmatamento ilegal de floresta, furto ilegal de madeira, e receptação, recai sobre os investigados a acusação de estarem subornado agente público da área da segurança pública do Estado a fim de que este deixasse de realização a devida fiscalização e libera-se a entrada de caminhões com madeira ilegal na cidade.

Os mandados de busca e apreensão foram cumpridos nas serrarias da cidade e na residência dos envolvidos.

O nome da operação: Mezilaurus faz ilusão ao nome científico da árvore típica da região, conhecida como Itaúba (Mezilaurus itauba), sendo esta a espécie preferida para extração do grupo criminoso. O nome dos envolvidos não foi divulgado, a fim de garantir o sigilo das investigações.



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