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Polícia Civil deflagra Operação “Fake 2” no interior de RO

Um suspeito confessou os crimes imputados e teve seu aparelho celular apreendido


Rondonoticas

Publicada em: 23/04/2019 11:57:12 - Atualizado

URUPÁ RO - A Polícia Civil de Urupá deflagrou na manhã desta terça-feira, a Operação "Fake 2”. As investigações se iniciaram há aproximadamente um mês quando as vítimas registram ocorrências dando conta de que perfis falsos das redes sociais Facebook e Instagram, estariam denegrindo, difamando, caluniando e injuriando as vítimas com postagem falsas. 

Tais postagens tiravam o sossego das vítimas pelas ofensas imputadas as pessoas e sempre eram escondidas atrás dos perfis falsos “Any Kis”, “Kaisksj”, “Ana Carolina Paganni” e “jhjhjygy”.

Após trabalho de inteligência, os investigadores obtiveram informações a cerca da identidade da pessoa (P.L.L) a qual usava tais perfis falsos e, junto ao Judiciário, requereu Mandado de Busca e Apreensão o que foi prontamente deferido. 

Após as Buscas e ante as provas colhidas a, então suspeita, veio a confessar os crimes imputados contra sua pessoa sendo que a citada ainda teve seu aparelho celular apreendido a fim de ser periciado.

A Polícia Civil informa que se houver outras vítimas dos citados perfis Fakes que compareçam à Delegacia a fim de registrar Ocorrência Policial para providencias cabíveis.

A primeira

A primeira Operação Fake aconteceu em agosto de 2016 e contou com apoio da Delegacia de Alvorada do Oeste e da Delegacia de Crimes Cibernéticos de Belo Horizonte (MG) com objetivo de cumprir mandados judiciais de busca e apreensão e condução coercitiva.

Assim como a realizada hoje, a Operação investigou integrantes de um grupo que age no município de Urupá se utilizando de um perfil falso na rede social Facebook, com o objetivo de injuriar, difamar e caluniar adversários políticos, com vistas a interferir nas eleições municipais no período.

Conforme a PC de Urupá, as investigações indicaram uma possível ocorrência dos crimes de associação criminosa, calúnia e difamação, cujas penas somadas podem passar de quatro anos de reclusão.

Na ocasião, quatro pessoas foram conduzidas à Delegacia, e tiveram busca e apreensão em seu desfavor, um deles em Belo Horizonte, cujos mandados foram cumpridos pela Delegacia de Crimes Cibernéticos da capital mineira.

Fonte: PC/Urupá



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