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    porto velho, domingo 25 de maio de 2025

Servidora presa acusada de cobrar propinas na Ciretran de Vilhena

Polícia pede que outras vítimas da comissionada se apresentem


FOLHA DO SUL

Publicada em: 24/11/2020 14:56:36 - Atualizado

VILHENA - Após o cumprimento de um mandado de busca e apreensão na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Vilhena, ocorrido na manhã desta terça-feira, 24, o delegado regional Fabio Campos recebeu a imprensa na Delegacia da Polícia Civil e esclareceu o teor da ação que acabou com a prisão preventiva de uma servidora do órgão, que apesar de ser a única que ocupava cargo comissionado, através de indicação política, era chefe do setor “delicado”, que é o de Infrações e Penalidades.

As investigações que duraram cerca de três meses e correram sob segredo de justiça, levantou a prática de corrupção passiva por parte da portariada, que foi denunciada por cobrar taxas de pequenos valores para a agilização das liberações de veículos ou documentos.

O delegado deixou claro que as investigações não são pertinentes ao sistema do Ciretran, uma vez que não havia irregularidades nas liberações, apenas a cobrança de propina por parte da acusada para a agilização dos processos. O delegado também revelou que a chefia e a corregedoria do órgão já vinham abrindo processos administrativos contra a denunciada, a fim de exonerá-la, mas não obteve êxito.

Porém, após denuncias de usuários dos serviços do órgão, foi possível realizar a acusação formalmente na Polícia Civil, para que a prática fosse estancada de uma vez por todas. Por fim, Fábio exaltou a participação da população, que não se calou diante das cobranças de propina e denunciaram a portaria da na chefia do órgão, que participou ativamente das investigações através do fornecimento de informações e documentos a fim de por fim ao esquema  fraudulento.

QUEM É A ACUSADA?

A servidora comissionada da Ciretran de Vilhena, presa pela Polícia Civil na hoje tem 34 anos e trabalhava na autarquia desde o ano passado.la foi indicada politicamente para o cargo, ao contrário dos outros servidores concursados.

De acordo com informações, a portariada estava sendo investigada após donos de um veículos apreendido e com pendência documentais denunciá-la na polícia. Os denunciantes disseram que a chefe do Setor de Infrações e Penalidades exigiu dinheiro deles para liberar o veículo.

Além de dificultar algumas liberações, a acusada facilitava outras, e chegou a autorizar que veículos irregulares circulassem pela cidade. As propinas exigidas por ela, no entanto, eramde baixos valores, em média R$ 350,00.

No caso das multas aplicadas, quando o condutor entrava com o processo administrativo, a papelada caía na mão dela. Ainda não há informações sobre como ela agia nestes casos.

A Polícia pede a outras pessoas que tenham sido extorquidas pela acusada, que também ocupou cargo comissionado na prefeitura de Vilhena em 2017, para se apresentarem e confirmarem detalhes do crime, colaborando com a investigação.



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