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    porto velho, terça-feira 27 de maio de 2025

Caminhoneiros adotam medidas contra assaltos e se protegem do Coronavírus

Risco de contágio aumenta por causa das longas filas para descarga


FOLHA DO SUL

Publicada em: 12/12/2020 10:59:28 - Atualizado


VILHENA - Por fazerem parte de um ramo de serviço essencial, que não pode parar mesmo com as restrições da pandemia, os caminhoneiros são uma categoria que acaba se expondo ainda mais ao risco de contaminação pelo novo Coronavírus.

Apesar dos riscos diários de assaltos, com a crise sanitária, que mudou a rotina de todos os brasileiros e acelerou a inflação, o tempo das viagens dos caminhoneiros acaba mais que dobrando, deixando os motoristas de transportadoras mais vulneráveis, uma vez que a exposição nas filas de descarga, só aumenta.

Uma renomada transportadora de Vilhena sempre tentou amenizar os riscos de assaltos a seus caminhoneiros através de estudos das áreas de transporte, escolha de postos que ofereçam melhor iluminação e estacionamento, evitando assim paradas em locais críticos e limitando os horários de rodagem de acordo com cada região. No entanto, com relação
ao risco de contaminação pelo Coronavírus, a situação acaba se agravando, uma vez que o preço da carne bovina, produto foco da transportadora, aumentou significativamente na pandemia, dobrando o tempo de espera dos profissionais na fila de descarga.

Segundo a administração da empresa, apesar dos caminhoneiros serem instruídos a evitar aglomerações, a dificuldade de escoamento das carnes mais nobres devido o alto preço, faz com que os funcionários fiquem dias a fio nas filas, a espera de vaga.

Como as carnes destinadas à União Europeia possuem preferência na descarga, as demais precisam aguardar na fila, sem contar que nos portos do Rio de Janeiro, São Paulo e do sul do país, o preço do produto está muito elevado, o que acaba superlotando os depósitos por falta de escoamento.

Ainda segundo a administração da transportadora, há caminhões da empresa presos nas filas a mais de 10 dias e a resposta dos clientes é sempre a mesma: "não há saída e os depósitos estão lotados, impossibilitando a descarga do produto, que precisa ser mantido sob refrigeração dentro dos caminhões".

Com isso, o cuidado das transportadoras e dos próprios caminhoneiros deve ser redobrado devido aos riscos de contaminação pelo Coronavírus, uma vez que se aglomeram no mesmo ponto de descarga, caminhões de várias partes do país.


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