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    porto velho, sábado 23 de novembro de 2024

Alexandre Nardoni, condenado pela morte da filha, deve ir para regime aberto

Preso desde 2008, ele cumpre pena no regime semiaberto em Tremembé, no interior de São Paulo


O TEMPO BRASIL

Publicada em: 25/02/2024 12:20:30 - Atualizado

BRASIL: Alexandre Nardoni, pai da menina Isabella, foi considerado culpado e condenado a 30 anos de prisão pela morte da filha que foi asfixiada e jogada do sexto andar do prédio onde morava, na zona norte de São Paulo. Em abril deste ano, ele deve cumprir a pena em regime aberto e pode deixar a prisão em Tremenbé, no interior de SP, onde está desde 2008.

No ano passado, ele pediu redução da pena que cumpre por dias trabalhados e por um livro lido na prisão. O pedido foi aceito pela Justiça de São Paulo em setembro de 2023. Agora, caso o pedido do regime aberto seja concedido, Nardoni passar a cumprí-lo a partir do dia 6 de abril de 2024.

No regime aberto, o condenado cumpre pena fora da prisão e pode trabalhar durante o dia. À noite, deve se recolher em endereço autorizado pela Justiça.

Crime

O assassinato de Isabella Nardoni, de apenas 5 anos, aconteceu no dia 29 de março de 2008. A pequena foi jogada pelo pai, Alexandre Nardoni, e pela madrasta, Anna Carolina Jatobá, da janela de um apartamento na capital.

A dupla foi condenada por homicídio triplamente qualificado e fraude processual (por ter alterado a cena do crime), em março de 2010. De acordo com a sentença, no total, Alexandre foi condenado a 31 anos, um mês e dez dias de prisão por homicídio triplamente qualificado, pelo fato de ter sido cometido contra menor de 14 anos e agravado por ser contra descendente. Ele também foi condenado a oito meses pelo crime de fraude processual, em regime semiaberto.

Alexandre Nardoni atualmente cumpre pena no regime semiaberto.

Já Anna Carolina foi condenada a 26 anos e oito meses de prisão, por homicídio triplamente qualificado, cometido contra menor de 14 anos, e mais oito meses pelo crime de fraude processual, também em regime semiaberto.


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