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    porto velho, sábado 23 de novembro de 2024

Oitava Turma completa 25 anos de magistratura no Judiciário de Rondônia


Publicada em: 13/08/2018 16:33:18 - Atualizado

PORTO VELHO: Dois juízes que ingressaram na magistratura em 1993, completam 25 anos de atividade no Poder Judiciário de Rondônia: Adolfo Theodoro Naujorks Neto, juiz titular da 4ª Vara de Família da comarca de Porto Velho; e João Luiz Rolim Sampaio, titular do 1º Juizado Especial Cível da capital. Os dois são os únicos remanescentes da 8ª Turma que continuam na ativa no Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO).

11 de agosto de 1993. Quatro magistrados tomam posse, a menor turma de magistrados já aprovada na Justiça de Rondônia. Na época, o presidente do Tribunal de Justiça de Rondônia (TJRO) era o desembargador Eurico Montenegro Júnior, hoje, decano do TJRO. De 32 candidatos, 9 passaram para a prova oral. Restaram quatro. Hoje, dois.

Adolfo Theodoro Naujorks Neto, natural do Rio Grande do Sul e criado no Mato Grosso do Sul, veio a Rondônia para fazer a prova junto com uma caravana de estudantes da mesma faculdade. Foram dois anos para passar. “Foi um concurso muito rigoroso. Não tinha passado outras duas vezes, fiquei injuriado e me preparei um ano de estudo pesado para passar no concurso”, contou o magistrado.

A persistência deu certo. Assim que foi aprovado, passou um ano como juiz substituto na comarca de Porto Velho. Depois foi para Alvorada do Oeste, Vilhena e promovido para a capital e atuar na Vara de Execuções Penais, considerado o período mais desafiante de sua carreira, devido à complexidade da unidade e os problemas comuns à execução penal. “Enfrentei rebeliões com repercussão internacional. Foi muito intenso e me cobrou um preço alto”, contou.

O juiz, que sempre teve afinidade com a área criminal e fazia júris de graça na época de advogado, se encontrou na área cível, especificamente na Vara de Família, em 2005. “Sempre me vi como juiz criminal, fiz a faculdade de direito por causa do penal. Depois que eu me formei, vi que não era bem assim. Me encontrei na Vara de Família. Me apaixonei pelo assunto e estou lá até hoje”, contou o magistrado.

“A Justiça Rápida é uma prática fantástica, uma causa nobre. Levar a Justiça a quem precisa é uma das melhores atividades que um magistrado pode realizar”, disse.

O magistrado diz que pretende aprimorar mais a equipe e tornar o Juizado ainda mais célere. Atualmente, além de ser titular do 1º Juizado Especial Cível, João Rolim também é diretor do Fórum dos Juizados Especiais. “A magistratura é um dom, nobre e que exige sacrifícios. Agradeço ao Poder Judiciário de Rondônia por me tornar quem sou hoje”, finalizou o magistrado.

O corregedor-geral da Justiça, José Jorge Ribeiro da Luz, comemorou o aniversário da 8ª Turma. "Uma justiça se faz grande na medida em que possui magistrados de grandeza tamanha que possam suportar todos os ônus da magistratura. Temos esses dois como exemplo de grandeza e de superação", elogiou o desembargador.

Assessoria de Comunicação Institucional


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