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porto velho, sábado 8 de fevereiro de 2025
MUNDO: Sangue derramado, vidas perdidas e destruição de cidades inteiras. Esse é o saldo da guerra entre Rússia e Ucrânia, que teve início em 24 de fevereiro de 2022 e completa 500 dias neste sábado (8).
A essa altura do conflito, ainda não há uma previsão de cessar-fogo nem a possibilidade de um acordo de paz. Em meio à indefinição, as ofensivas têm reflexos distintos para cada um dos lados.
"Do ponto de vista da guerra, quem está fortalecido é a Rússia, que detém centenas de milhares de soldados que não vão abrir mão de suas posições", afirma o professor de relações internacionais James Onnig, da Facamp (Faculdades de Campinas). "Porém, do ponto de vista da comunidade internacional, existe apoio à Ucrânia, o que passa a impressão de que o país tem respaldo."
Desde o dia em que o presidente russo, Vladimir Putin, ordenou a invasão do território ucraniano, há uma mobilização dos Estados Unidos e de países da União Europeia para enfraquecer Moscou e dar o apoio necessário a Kiev. O poder militar, político e econômico da Rússia é muito superior ao da Ucrânia, e é esse suporte do Ocidente que permite ao presidente Volodimir Zelensky seguir com seus homens resistindo no front.