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Líder do Grupo Wagner oferece mercenários para ajudar governo militar de Níger

As Forças Armadas do país africano aplicaram um golpe de Estado nesta quarta-feira derrubando o então presidente Mohamed Bazoum.


G1

Publicada em: 28/07/2023 10:57:52 - Atualizado

MUNDO: O líder do Grupo Wagner, Yevgeny Prigozhin, saudou o golpe militar ocorrido no Níger nesta quarta-feira (26) e ofereceu os seus serviços para ajudar o novo governo a controlar a situação nacional e "trazer a ordem."

Prigozhin, em sua mensagem de voz ouvida pela Reuters, gabou-se da suposta eficiência de Wagner em ajudar as nações africanas a se estabilizar e se desenvolver no que parecia ser um discurso de vendas.

"Milhares de combatentes de Wagner são capazes de trazer ordem e destruir terroristas e não permitir que eles prejudiquem as populações locais desses estados", disse ele.

A ameaça terrorista na região permeia boa parte das decisões políticas. O Níger está em uma região que sofre com influência de grupos terroristas como o Boko Haram, Estado Islâmico e a Al Qaeda.

Segundo o presidente do novo governo, o general Abdourahamane Tiani, os militares tomaram o poder do país devido à precarização da segurança nacional e as ameaças terroristas.

"O que aconteceu no Níger nada mais é do que a luta do povo do Níger com seus colonizadores. Com colonizadores que estão tentando impor suas regras de vida e suas condições e mantê-los no estado em que a África estava há centenas de anos", diz uma mensagem de voz nos canais do grupo mercenário atribuída a Prigozhin.

Com uma população de cerca de 27 milhões de pessoas, na sua maioria muçulmanos, o Níger é também um importante aliado da União Europeia na luta contra a migração irregular da África subsaariana.


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