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    porto velho, segunda-feira 10 de fevereiro de 2025

Vitória da direita na Argentina parece ser inevitável analisam especialistas após prévia nacionais

Patricia Bullrich comentou as primárias das eleições ocorridas no último domingo, e levantou que as disputas internas na coalizão prejudicou os resultados


IG

Publicada em: 15/08/2023 15:55:59 - Atualizado


MUNDO: Vitória da direita na Argentina parece ser inevitável analisam especialistas após prévia nacionais. Somados os três candidatos da direita somaram 58% dos votos nas prévias Argentinas no último domingo, 13. 

Segundo especialistas em analises políticas a vitória da direita no país parece ser movimento irreversível após grave crise econômica que atingiu a Argentina. 

A candidata à presidência da Argentina, Patricia Bullrich, se pronunciou sobre os resultados das primárias das eleições, ocorridas no último domingo (13). Em entrevista ao jornal argentino La Nacion nesta terça-feira (15), ela diz que as disputas internas da coligação Juntos por el Cambio, em que ela faz parte, foi responsável por prejudicar os resultados obtidos.

Ela afirma que ainda que a Argentina votou "contra o kirchnerismo” e que é necessário ouvir as ideias do candidato e adversário político, Javiel Milei, que terminou em primeiro lugar na disputa. Milei é da coalização La Libertad Avanza.

A coalizão Juntos por el Cambio também apresentou o nome de Horacio Larreta, prefeito de Buenos Aires. Bullrich afirma que a disputa interna, muitas vezes, era "descrita como um ego interno, como algo pessoal, mas não era”.

A candidata ainda disse que "todos podem estar no [seu] governo", quando questionada sobre uma possível participação de Milei na gestão. Ela afirmou que as ideias do candidato que lidera as eleições vem para contribuir” na discussão sobre uma nova Argentina.

Bullrich ainda levanta que as mudanças propostas pelas coalizões Juntos por el Cambio e La Libertad Avanza caminham para uma mudança na forma como o governo atual gere o país. Para ela, o resultado das primárias mostram que o povo argentino votou "contra o kirchnerismo” e “contra a política que acredita que o poder é para si”.

As primárias reduziu o número de candidatos à presidência me cinco nomes, que disputaram o cargo no dia 22 de outubro. São eles:

  • Javier Milei, com 30,1%;
  • Sergio Massa, com 21,4%;
  • Patricia Bullrich, com 17%;
  • Horacio Larreta, com 11,3%;
  • Juan Grabois, com 5,9%.

Os candidatos representam três coalizões: La Libertad Avanza (Javier Milei) e Juntos por el Cambio (Patricia Bullrich e Horacio Larreta), ambas com visões mais conservadoras, e a Unión por la Patria (Sergio Massa e Juan Grabois).


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