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    porto velho, domingo 15 de junho de 2025

INPE volta a advertir sobre efeitos do El Niño em 2023

El Niño volta com força e eleva as temperaturas, já altas em Rondônia, em mais 3° célsius, especialmente nas regiões de queimadas recentes, que aumentaram em mais de 440%.


Da Redação - INPE

Publicada em: 18/08/2023 16:11:08 - Atualizado

Após um longo período sob a influência do fenômeno La Niña e uma breve fase de neutralidade, o El Niño, cuja principal característica é o aquecimento anômalo e persistente da temperatura da superfície do mar na região do Oceano Pacífico Equatorial, está de volta.

Fonte: Tiempo.com

Nos últimos meses, a temperatura da superfície oceânica no Pacífico próxima à costa sul-americana ficou acima da média, se expandindo para oeste e atingindo a porção central do Pacífico equatorial. De junho a meados de agosto, as condições de temperatura da superfície do mar observadas mostraram um padrão típico do fenômeno El Niño, apresentando uma extensa faixa de águas quentes em grande parte daquele oceano, desde a porção central até a costa da América do Sul, com anomalias de temperatura variando entre 0.5°C e 3°C.

As previsões dos modelos climáticos globais indicam mais de 90% de probabilidade de que o de El Niño continue a se manifestar pelo menos até o final do ano. Quanto a sua intensidade, os modelos sugerem a sua continuidade com intensidade moderada, podendo atingir a categoria de intensidade forte.

O fenômeno El Niño altera os padrões de circulação atmosférica (ventos), transporte de umidade, temperatura e chuvas, em particular em regiões tropicais. No Brasil, os principais efeitos do fenômeno El Niño na região norte são secas de moderadas a intensas no norte e leste da Amazônia. Aumento da probabilidade de incêndios florestais, principalmente em áreas de florestas degradadas.


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