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    porto velho, domingo 23 de fevereiro de 2025

Exército Brasileiro vê medida de Maduro como “eleitoreira”, mas não descarta aumento de tensão

Militares avaliam que Maduro “não quer guerra com ninguém”, mas ficam atentos a uma eventual saída de controle de medidas retóricas


CNN

Publicada em: 04/04/2024 16:41:26 - Atualizado


MUNDO: A medida do presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, de promulgar uma lei para anexar Essequibo, território da Guiana, é avaliada por integrantes do Exército brasileiro como uma ação “eleitoreira”. Porém, militares que acompanham de perto a situação não descartam uma escalada de tensão na região.

Na percepção de integrantes da Força, Maduro “não quer guerra com ninguém”, mas usa a disputa por Essequibo, área rica em petróleo e recursos naturais, para se promover politicamente às vésperas das eleições presidenciais marcadas para 28 de julho.

O ponto de atenção dos militares brasileiros é justamente que a situação, neste momento considerada uma medida retórica, possa sair de controle e ter consequências práticas.

O Exército Brasileiro segue monitorando a região e aguarda um posicionamento do Itamaraty sobre a crise. Até agora, o Ministério das Relações Exteriores não se manifestou sobre a medida de Maduro.

Desde o início da crise entre Venezuela e Guiana, a Força vem reforçando o efetivo na região de fronteira com o aumento de 10% das tropas no Comando Militar do Norte e no Comando Militar da Amazônia, que passará de 27 mil para 30 mil militares.

Além disso, a Força já concluiu o envio de 28 blindados e mais de cem viaturas para Roraima, além de equipamentos e armamentos.




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