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porto velho, terça-feira 9 de dezembro de 2025

O Brasil não vai pressionar para que o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, renuncie ou abdique do poder, disse Celso Amorim, assessor especial da Presidência da República.
"Se Maduro chegar à conclusão de que deixar [o poder] é a melhor coisa para ele e a melhor coisa para a Venezuela, será a sua conclusão... O Brasil nunca imporá isto; nunca dirá que isto é uma exigência... Não vamos pressionar para que Maduro renuncie ou abdique", pontuou Amorim em entrevista ao jornal The Guardian.
O assessor de Lula pontuou que falou à reportagem de maneira "pessoal", mas admitiu que houve controvérsia nas eleições presidenciais na Venezuela. De toda forma, ele se mostrou contra uma invasão dos Estados Unidos no país sul-americano.
“Se cada eleição questionável desencadeasse uma invasão, o mundo estaria em chamas”, disse.
Além disso, Trump disse que ataques contra alvos do narcotráfico "em terra" começarão em breve -- por mais que não tenha dado detalhes de onde ocorrerão.
O regime venezuelano acusa a Casa Branca de tentar forçar a troca de comando no país e mobilizou os militares para o caso de uma invasão.