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porto velho, domingo 14 de dezembro de 2025

MUNDO: O chilenos terão que escolher neste domingo (14) quem será o próximo presidente do país: Jeannette Jara, candidata da esquerda, ou José Antonio Kast, candidato da ultradireita. Quem quer que seja o vencedor, pode ter uma certeza: seu primeiro desafio político será governar com um Congresso dividido.
O cenário após as eleições de novembro – em que os chilenos votaram para deputados e senadores, além do primeiro turno da presidência – mostra que nenhuma força política terá maioria absoluta na Câmara ou no Senado, o que forçará negociações parlamentares.
Para Kast, fundador do Partido Republicano, o cenário de uma eventual negociação poderia ser mais favorável, já que recebeu apoio de outros candidatos que perderam no primeiro turno: Evelyn Matthei, da direita tradicional, e Johannes Kaiser, do Partido Nacional Libertário, de ultradireita.
Com o apoio dessas figuras, o bloco de forças de direita estaria próximo da maioria absoluta em ambas as câmaras.
Segundo os resultados do Serviço Eleitoral Chileno (Servel), 11 dessas vagas foram conquistadas pela Unidad por Chile, a aliança de esquerda que nomeou Jeannette Jara, do Partido Comunista, para a Presidência.
Cinco assentos foram conquistados pela aliança Chile Grande y Unidos, alinhado à direita tradicional de Evelyn Matthei. Seis foram para a aliança Cambio por Chile, da ultradireita alinhada com Kast e Kaiser, enquanto o restante foi para o aliança Verdes, Regionalistas e Humanistas.
Desta forma, o Senado ficará configurado da seguinte forma: 20 cadeiras para Unidad por Chile, 18 para Chile Grande y Unidos, sete para Cambio por Chile, três para Verdes, Regionalistas e Humanistas, e duas para legisladores independentes.
Assim, o bloco de forças de direita ficaria com 25 vagas, apenas metade do Senado.