Subiu para 130 o número de mortos no ataque armado da última sexta-feira (15) no estado de Kaduna, no norte da Nigéria.

Segundo o governador Nasir Ahmad El Rufai, a operação tinha como objetivo "exterminar determinada comunidade". A maior parte das vítimas pertencia à etnia fulani, majoritariamente muçulmana, assim como toda a parcela setentrional do país.

O ataque ocorreu na véspera das eleições presidenciais na Nigéria, que acabaram adiadas de 16 para 23 de fevereiro. A nação mais populosa da África é palco de conflitos entre cristãos - dominantes no sul - e muçulmanos e é o berço do grupo terrorista Boko Haram, que tenta implantar um regime fundamentalista no norte.

O atual presidente nigeriano, Muhammadu Buhari, tentará a reeleição no próximo sábado (23) contra mais de 70 adversários. (ANSA)