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Presidente dos EUA nega ligações a ataques contra Governo de Maduro

"Não tem nada a ver com o nosso Governo", disse Trump, explicando que apenas hoje teve conhecimento destes ataques.


noticiasaominuto

Publicada em: 05/05/2020 15:37:35 - Atualizado

MUNDO: O Presidente dos EUA, Donald Trump, garantiu hoje que não teve nada a ver com os dois ataques marítimos na Venezuela em que morreram pelo menos oito pessoas e em que foram detidos dois americanos. O Presidente da Venezuela disse segunda-feira que dois cidadãos dos EUA foram detidos como parte de um grupo descrito pelo executivo como mercenários envolvidos num ato que Nicolás Maduro afirmou que tinha o intuito de o matar. 

"Nesse grupo havia membros da equipe de segurança de Donald Trump: Airan Berry, um mercenário profissional dos Estados Unidos, e Luke Denman", afirmou Maduro ontem numa mensagem televisionada junto do alto comando militar.

Hoje, Trump negou qualquer envolvimento dos EUA nestes ataques e desmentiu as declarações de Nicolas Maduro sobre a presença de veteranos militares ligados a uma empresa de segurança americana.

"Não tem nada a ver com o nosso Governo", disse Trump, explicando que apenas hoje teve conhecimento destes ataques.

Nicolas Maduro tinha mesmo apresentado os passaportes dos dois alegados mercenários ao serviço dos EUA, acusando-os de terem feito parte dos ataques que provocaram pelo menos oito mortes, no estado de La Guaira, perto de Caracas.

Nesse mesmo dia, a justiça venezuelana acusou ainda o líder da oposição, Juan Guaidó, de recrutar mercenários com fundos venezuelanos para fomentar uma tentativa de invadir o país.

Contudo, Guaidó rejeitou esta acusação e, num comunicado, sublinhou que não tem "qualquer relação ou responsabilidade por quaisquer ações" perpetradas por uma empresa de segurança privada detida pelo antigo militar americano Jordan Goudreau.

A alegada invasão aconteceu um ano depois de Juan Guaidó ter tentado um levantamento do exército venezuelano contra o Presidente, que falhou, tendo Nicolas Maduro assegurado até hoje o apoio das forças armadas.


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