• Fundado em 11/10/2001

    porto velho, segunda-feira 20 de janeiro de 2025

Ministro do Reino Unido descarta confinamento apesar da alta dos casos de Covid-19

Rishi Sunak, ministro da Economia, insistiu que não pode haver volta às "restrições econômicas significativas"


R7

Publicada em: 23/10/2021 11:51:34 - Atualizado


MUNDO - O ministro britânico da Economia, Rishi Sunak, acredita que a vacinação com reforço contra a Covid-19 vai evitar outro confinamento na Inglaterra, apesar do forte aumento de infecções registrado nos últimos dias.

Em entrevista publicada neste sábado (23) no jornal "The Times", o ministro insistiu que não pode haver volta às "restrições econômicas significativas", embora especialistas avisem que o British Health (NHS em inglês)) pode estar sobrecarregado neste inverno.

    De acordo com os últimos dados oficiais, o Reino Unido registrou 49.298 infecções por Covid-19 e outras 180 mortes ontem, mas na quinta-feira contabilizou 52.009 casos, a primeira vez que o país ultrapassou a barreira de 50 mil desde julho passado.

    Cientistas pedem o retorno de algumas restrições, como o uso obrigatório de máscaras em transportes públicos, lojas e outros locais fechados na Inglaterra.

    As autoridades autônomas das outras regiões britânicas - Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte - decidem suas próprias medidas.

    Sunak acrescentou que o país está em uma nova fase para controlar o vírus e evitar a interrupção da atividade econômica.

    “Acho que estamos em um lugar muito diferente do que estávamos há um ano, por causa das vacinas. Há uma proteção ampla e isso muda as coisas. Essa é a nossa primeira linha de defesa”, acrescentou. O ministro insistiu que o governo não vê "nada" que indique a necessidade de outro bloqueio.

    De acordo com a mídia, o governo planeja antecipar a vacinação com reforço contra a Covid-19, a que terão direito os maiores de 50 anos e grupos vulneráveis.

      O executivo de Boris Johnson acertou um plano na Inglaterra para vacinar com uma terceira dose, da Pfizer ou Moderna, seis meses após o recebimento da segunda, mas a mídia sinalizou que as autoridades estão cogitando reduzir essa espera para cinco meses.

      O primeiro-ministro britânico Boris Johnson se recusa a aplicar o chamado Plano B ou contingência, que reintroduziria o uso obrigatório de máscaras em determinados locais e a recomendação de trabalhar em casa.



      Fale conosco