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porto velho, quinta-feira 23 de janeiro de 2025
MUNDO: O chanceler alemão Olaf Scholz disse nesta segunda-feira (7), em entrevista coletiva, que a Rússia "pagará um preço alto" se atacar a Ucrânia durante sua visita à Casa Branca, nos Estados Unidos.
"Estamos nos preparando para, se houver uma invasão, agir rápida e decisivamente, além claro, de uniformemente", completou o chanceler alemão.
O líder do governo alemão está nos EUA para um encontro com o presidente americano Joe Biden para falar sobre a crise na Ucrânia nesta que é sua primeira visita oficial ao país.
Em Kiev, a ministra de relações exteriores da Alemanha, Annalena Baerbock, concedeu entrevista coletiva nesta segunda-feira (7) ao lado de Dmytro Kuleba, autoridade de mesmo cargo na Ucrânia.
Em uma de suas falas, Baerbock declarou que a Alemanha irá conceder apoio inequívoco aos ucranianos.
A Alemanha está sendo bastante criticada por não ter tomado uma posição certeira em relação às tensões na fronteira da Ucrânia. Alguns especialistas apontam que essa contenção alemã pode ser um entrave nas soluções do caso.
A Alemanha é o maior comprador mundial do gás russo: recebe do país mais da metade de suas importações, em comparação à média de 40% dos demais países da União Europeia. Isso explica, por exemplo, a oposição de Berlin ao envio de armas da Estônia para a Ucrânia , como aponta a colunista do g1 Sandra Cohen.
A ligação entre os dois países foi fortalecida pela criação do gasoduto Nord Stream 2. A construção deve aumentar o fluxo de gás natural que chega até a Alemanha partindo da Rússia, porém, o conselho da Otan acredita que a não continuidade do projeto pode se tornar uma sanção caso Putin decida invadir a Ucrânia.