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    porto velho, sexta-feira 24 de janeiro de 2025

Rússia ataca Ucrânia por todos os lados e números de vítimas dispara; acompanhe

O Ministério do Interior da Ucrânia afirmou que derrubou três helicópteros dos inimigos.


g1

Publicada em: 24/02/2022 09:28:29 - Atualizado

Polícia da Ucrânia: Rússia fez 203 ataques

A polícia da Ucrânia fez um balanço do número de ataques desde o começo do dia: foram 203. Ainda há combates em quase todo o território, de acordo com a polícia.

O vice-ministro da Defesa da Ucrânia afirmou que no leste do país há confrontos militares intensos, e que soldados russos foram feitos prisioneiros.

  • Ucrânia está sendo atingida por uma segunda onda de mísseis, de acordo com um assessor próximo do presidente Volodymyr Zelensky. A primeira onda de ataques ocorreu na noite de quarta-feira (em Brasília);
  • Há uma luta violenta pelo controle de um aeroporto militar perto de Kiev;
  • Ministro de Relações Exteriores da Ucrânia, Dmytro Kuleba, disse que Putin iniciou uma invasão completa da Ucrânia e que cidades pacíficas estão sendo atacadas;
  • Embaixada da Ucrânia no Brasil diz que invasão é um ato de guerra; embaixada do Brasil em Kiev pede para que cidadãos brasileiros no país não saiam de casa;
  • Bolsas europeias e asiáticas despencam; petróleo atinge maior valor em 7 anos.

Há uma luta violenta pelo controle de aeroporto militar perto de Kiev

Um assessor do presidente Volodymyr Zelensky afirmou que há uma luta violenta acontecendo no aeroporto militar de Gostomel, a 23 quilômetros de Kiev.

A equipe do presidente Zelensky afirmou que acredita que soldados russos podem descer de aeronaves para invadir a região de Kiev onde ficam os prédios do governo.

Houve confrontos militares em quase toda a extensão da fronteira entre os dois países, segundo o assessor. Ele ressaltou as disputas nas regiões de Sumy, Kharkiv, Kherson, Odessa.

Os russos dizem algo diferente: a FSB, o serviço de segurança federal da Rússia, disse que os guardas de fronteira da Ucrânia abandonaram todos os postos na linha que divide os dois países, segundo a agência de notícias russa Interfax.

O porta-voz do governo russo, Dmitry Peskov, disse que é impossível isolar a Rússia atrás de uma cortina de ferro e que é necessário que a Ucrânia se torne um país neutro para o qual não são enviadas armas.

Quando lhe pediram que avaliasse o risco de a Rússia ser colocada atrás de uma cortina de ferro por causa de suas ações na UcrâniaPeskov, disse: "É simplesmente impossível isolar um país como a Rússia com uma cortina de ferro".

Ele ainda afirmou que a Rússia consegue sobreviver à volatilidade do mercado e disse que a reação "emocional" do mercado financeiro à invasão russa da Ucrânia vai diminuir. Peskov disse que medidas estão sendo adotadas para garantir que a reação do mercado seja a mais breve possível.

O rublo se recuperou de mínimas recordes depois de o Banco Central anunciar intervenções cambiais.

Veja os vídeos:


Helicópteros russos atacam aeroporto militar

De acordo com dirigentes de fronteira da Ucrânia, helicópteros russos atacaram o aeroporto militar de Gostomel, que fica perto de Kiev, a capital ucraniana.

O Ministério do Interior da Ucrânia afirmou que derrubou três helicópteros dos inimigos.


Rússia diz que ucranianos atacaram navios de carga

A Rússia afirmou que dois de seus navios de carga foram atingidos por mísseis ucranianos no Mar de Azov. Houve mortos, segundo a agência de notícias russa Tass.

Há 2 horasCONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADE

Moldávia e Belarus fecham espaço aéreo

A Moldávia fechou seu espaço aéreo devido à invasão russa da vizinha Ucrânia. A Belarus tomou uma medida parecida: fechou parte de seu espaço aéreo.

"Os voos serão desviados para outros aeroportos", disse o vice-primeiro-ministro da Moldávia, Andrei Spinu, no Telegram. Ele justificou a medida pela "situação na região".

Por sua vez, o ministério da Defesa de Belarus anunciou o fechamento do seu espaço aéreo sobre a fronteira ucraniana, no sul do país, a partir das 9h00 GMT (6h00 de Brasília), para "garantir a utilização segura do espaço aéreo".


Vizinhos da Ucrânia se preparam para receber refugiados

Ucranianos que fogem da guerra começaram a chegar na Polônia nesta quinta-feira (24).

Uma das cidades que está recebendo famílias é Medyka. O ministro da Saúde da Polônia afirmou que os hospitais do país está aumentando o número de leitos dos hospitais para poder atender pessoas feridas.

Outros países que fazem fronteira com a Ucrânia, como a Romênia e a Eslováquia, afirmaram que não há um volume significativo de pessoas agora, mas há relatos em redes sociais descrevendo a chegada de ucranianos.

A Eslováquia deslocou 1.500 soldados para a região de fronteira para receber famílias que fogem da guerra na Ucrânia.


Segunda onda de ataques

Ucrânia está sendo atingida por uma segunda onda de mísseis, de acordo com um assessor próximo do presidente Volodymyr Zelensky.

Um correspondente da agência de notícias Reuters ouviu explosões em Kiev às 12h no país (cerca de 7h de Brasília).

Um dirigente do Ministério do Interior da Ucrânia disse que centros de comando em diversas cidades, inclusive Kiev, foram alvos de ataques por mísseis.

De acordo com dirigentes do governo da Ucrânia, a primeira onda de bombas começou pouco depois do anúncio feito pelo presidente Vladimir Putin de que seria iniciada uma operação militar.

Uma testemunha disse à agência Reuters que há uma fumaça preta saindo do prédio da sede do serviço de inteligência do Ministério da Defesa.

Pelo menos 18 pessoas morreram na cidade de Odessa em um ataque, de acordo com as autoridades da região. Outras 6 morreram em Brovary, perto de Kiev.


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