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porto velho, sexta-feira 24 de janeiro de 2025
MUNDO - A Rússia lançou uma invasão total da Ucrânia nesta quinta-feira (24), iniciando uma guerra na região, o que gerou reações de líderes mundiais e, segundo Joe Biden, presidente dos Estados Unidos, as maiores sanções econômicas já impostas na história.
Explosões e sirenes foram ouvidas em diversas cidades, incluindo a capital, Kiev, e em áreas separatistas do leste ucraniano.
“Hoje, estou autorizando sanções fortes e novos limites sobre o que pode ser exportado para a Rússia, com custos fortes à Rússia agora e ao longo do tempo”, disse Biden, que avaliou que o presidente russo desejava uma “nova União Soviética”. “Putin é o agressor, Putin começou essa guerra, e ele sofrerá as consequências”, continuou.
Falando na Casa Branca, Biden também disse que o governo e seus aliados limitariam a capacidade da Rússia de fazer negócios em dólares e outras moedas. Ativos dos maiores bancos russos foram bloqueados. Porém, ele informou que as sanções ainda não incluem banir o país do sistema bancário SWIFT.
Veja os vídeos:
A invasão à Ucrânia ocorre por terra, ar e mar. Diversos mísseis foram disparados. Autoridades da Ucrânia informaram que pelo menos 50 soldados russos morreram e seis aviões também russos teriam sido destruídos. Além disso, informações dão conta de que ao menos 40 soldados ucranianos também teriam morrido. Porém, não há confirmação oficial do número de mortes até o momento.
Segundo um conselheiro da presidência ucraniana, a Central de Energia de Chenobyl foi capturada pelas forças russas.
O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, por sua vez, afirmou que vai apresentar legislação para bloquear certas exportações à Rússia, principalmente envolvendo componentes tecnológicos, com a intenção de “tirar a Rússia da economia mundial dia a dia”.
Na Ucrânia, a população se divide entre se proteger em estações de metrô adaptadas como bunkers e tentar sair da região rumo ao oeste. Longas filas se formaram nas principais avenidas de Kiev. O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, convocou a população para defender o país e disse que “cidadãos podem utilizar armas para defender território”.
Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.