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porto velho, sexta-feira 24 de janeiro de 2025
Tropas russas começaram a avançar para a Ucrânia novamente neste sábado, depois que o presidente Vladimir Putin interrompeu a ofensiva um dia antes, antecipando conversas com Kiev que nunca aconteceram, disse o Kremlin.
O porta-voz do Kremlin, Dmitriy Peskov, também disse em uma coletiva que a Rússia já esperava as sanções impostas pelo Ocidente em resposta à invasão e estava tomando medidas para minimizar seu impacto na economia.
A batalha pelo controle de Kiev, capital da Ucrânia, se intensifica ao longo deste sábado (26). Os combates se espalham pelas ruas, e explosões e tiros foram ouvidos durante a madrugada, enquanto as tropas russas avançavam sobre a cidade.
De acordo o prefeito da capital Kiev, Vitaliy Klitschko, um prédio residencial de mais de 20 andares foi atingido por um míssil. As equipes de emergência se dirigiram ao local. Não há informações de vítimas.
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse neste sábado que a capital Kiev está sob controle da Ucrânia. “Nós resistimos e estamos repelindo com sucesso os ataques inimigos. A luta continua”, disse ele em uma mensagem pelas redes sociais.
De acordo com o governo ucraniano, um tanque e aeronaves do exército russo foram destruídas no combate desta madrugada. O Estado-maior das forças armadas informou que havia também ataques em outras cidades.
Após meses de escalada militar e intemperança na fronteira com a Ucrânia, a Rússia atacou o país do Leste Europeu. No amanhecer desta quinta-feira (24), as forças russas começaram a bombardear diversas regiões do país – acompanhe a repercussão ao vivo na CNN.
Horas mais cedo, o presidente russo, Vladimir Putin, autorizou uma “operação militar especial” na região de Donbas (ao Leste da Ucrânia, onde estão as regiões separatistas de Luhansk e Donetsk, as quais ele reconheceu independência).
O que se viu nas horas a seguir, porém, foi um ataque a quase todo o território ucraniano, com explosões em várias cidades, incluindo a capital Kiev.
De acordo com autoridades ucranianas, dezenas de mortes foram confirmadas nos exércitos dos dois países.
Em seu pronunciamento antes do ataque, Putin justificou a ação ao afirmar que a Rússia não poderia “tolerar ameaças da Ucrânia”. Putin recomendou aos soldados ucranianos que “larguem suas armas e voltem para casa”. O líder russo afirmou ainda que não aceitará nenhum tipo de interferência estrangeira.
Esse ataque ao ex-vizinho soviético ameaça desestabilizar a Europa e envolver os Estados Unidos.