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porto velho, sexta-feira 24 de janeiro de 2025
MUNDO: Documentos sigilosos do exército russo, divulgados pelo governo ucraniano, mostram que o plano orquestrado pelo presidente Vladimir Putin era de executar bombardeios por 15 dias consecutivos no território invadido.
O Ministério da Defesa Ucraniano afirma que o planejamento ordenava a invasão pelo Mar Negro. O carimbo da documentação é datado de 18 de janeiro, suposta data em que foi autorizada pela cúpula do governo russo.
Além disso, a agência de inteligência da Rússia, por intermédio do Serviço Federal de Segurança, teria elaborado planos para execuções públicas de militares ucranianos.
Mesmo com a pressão internacional, Putin, no momento em que representantes da Rússia e da Ucrânia negociam um cessar-fogo, reforçou as ameaças. “O pior da guerra ainda está por vir”, alertou.
Nesta quinta-feira (3/3), em pronunciamento transmitido ao vivo do Kremlin, sede do governo russo, Putin voltou a chamar os ucranianos de neonazistas e fez uma série de acusações.
“Os neonazistas usam civis como escudos e blindados em áreas residenciais”, iniciou. O líder russo completou. “Os nacionalistas não estão permitindo a retirada segura das pessoas”, disse, se referindo aos refugiados. Mais de um milhão de pessoas já deixaram a Ucrânia.
“Eles são brutais e agem de forma cruel com a comunidade. Nossos soldados estão fazendo o possível para não haver vítimas”, completou.