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porto velho, sábado 1 de fevereiro de 2025
BRASIL - Peter Brook, um dos mais influentes diretores de teatro do século 20, morreu neste sábado (2), aos 97 anos.
Artista com experiência em ópera, cinema e crítica teatral, ele esteve à frente de instituições como o Royal Opera House de Covent Garden e o Royal Shakespeare Theatre, no Reino Unido.
Brook também levou sua obra a países do continente africano e do Oriente Médio, onde produziu uma variedade de peças improvisadas, originais e marcadas por uma abordagem desafiadora.
Seu conceito de "espaço vazio", consolidado no título de seu livro de 1968, influenciou gerações posteriores ao defender uma aproximação maior entre as encenações teatrais e o público, revolucionando o que os encenadores entendiam por palco. A ideia era despir a montagem de tudo o que poderia ser considerado supérfluo para dar destaque ao que estava sendo encenado em si.
Seu conceito de "espaço vazio", consolidado no título de seu livro de 1968, influenciou gerações posteriores ao defender uma aproximação maior entre as encenações teatrais e o público, revolucionando o que os encenadores entendiam por palco. A ideia era despir a montagem de tudo o que poderia ser considerado supérfluo para dar destaque ao que estava sendo encenado em si.
O artista vivia em Paris há 50 anos. Lá, ele fundou e dirigiu o Centro Internacional de Pesquisa Teatral.
Nascido em Londres em 1925, filho de imigrantes lituanos judeus, ele assinou sua primeira produção aos 17 anos e passou a maior parte de sua carreira dirigindo peças no teatro parisiense Les Bouffes du Nord, considerado desde a década de 1990 um monumento histórico pelo governo francês.
Brook deixou a direção da instituição em 2010, aos 85 anos, mas continuou a assinar produções. Em 2019, foi galardoado na Espanha com o Prêmio Princesa das Astúrias das Artes, na condição de "mestre de gerações".