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porto velho, sábado 1 de fevereiro de 2025
MUNDO: A Argentina vive, nesta quinta-feira (14), mais um dia de protesto contra o governo de Alberto Fernández.
Milhares de desempregados e trabalhadores informais se concentraram no Obelisco, em Buenos Aires, para se manifestar contra o agravamento da crise social e exigir o aumento de auxílios governamentais para enfrentar os constantes aumentos de preço.
No fim da tarde desta quinta (14), o Instituto de Estatísticas e Censos do país divulgará a inflação para o mês de junho. Em maio, o índice foi de 5,1%, somando 29,3% desde janeiro e 60,7% em um ano.
Os manifestantes partiram do Obelisco e iniciaram uma passeata até a Praça de Maio, em uma medida de pressão o ministério da Economia, localizado a metros da Casa Rosada, sede do governo argentino.
Eles também pedem o fim de ajustes econômicos.
“O governo tem que decidir se quer atender os interesses das classes dominantes ou dos 20 milhões de pobres da Argentina que caíram do sistema e continuam caindo todos os dias”, disse Alejandro Ignaszewsky, da Organizações Livres do Povo (OLP).
Nesta semana, a nova ministra da Economia da Argentina, Silvina Batakis, que assumiu após a renúncia inesperada do então ministro Martín Guzmán, disse que cumprirá as metas fiscais acordadas com o Fundo Monetário Internacional, com quem a Argentina tem uma dívida de cerca de US$ 44 bilhões.