Fundado em 11/10/2001
porto velho, domingo 2 de fevereiro de 2025
MUNDO: Nova pesquisa mostra que 75% dos eleitores democratas e de inclinação democrata dos Estados Unidos querem que o partido indique alguém que não seja o presidente Joe Biden para as eleições de 2024, um aumento acentuado em relação ao início deste ano.
A pesquisa ocorre quando os índices de aprovação de Biden permanecem baixos e a maioria dos americanos está descontente com o estado do país e a economia. A inflação continua alta e um novo relatório divulgado na terça-feira (26) mostra que a confiança do consumidor caiu pelo terceiro mês consecutivo.
Vinte e quatro por cento dos eleitores democratas e de inclinação democrata disseram que querem outro candidato porque acham que Biden não venceria em 2024, acima dos 18% em uma pesquisa realizada em janeiro e fevereiro.
Trinta e dois por cento se sentem assim porque não querem que Biden seja reeleito, contra 16% no início deste ano. Vinte e cinco por cento disseram que preferem o atual presidente como candidato nas próximas eleições, o que representa uma queda acentuada em relação aos 45% no último levantamento.
A nova pesquisa mostra que 31% dos eleitores democratas e de inclinação democrata com 45 anos ou mais preferem que Biden fosse o candidato de 2024. Entre aqueles com menos de 45 anos, apenas 18% preferem Biden como o candidato de 2024.
O levantamento também mostrou que a maioria dos eleitores republicanos e de inclinação republicana diz não querer que o ex-presidente Donald Trump seja o candidato de seu partido nas eleições presidenciais de 2024. Cinquenta e cinco por cento preferem que outra pessoa seja o candidato, o que representa um aumento de 49% em relação à última pesquisa.
O governo Biden está lutando para controlar a inflação, a mais alta em 40 anos, com milhões de americanos enfrentando altos preços de itens essenciais como alimentos, moradia e gás.
O aumento nos preços ocorre após a pandemia de Covid-19, que atrapalhou as principais cadeias de suprimentos globais e a guerra da Rússia contra a Ucrânia, que afetou ainda mais os preços do petróleo e dos alimentos.