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    porto velho, domingo 2 de fevereiro de 2025

Entenda o que são os documentos “top secret” encontrados pelo FBI na casa de Trump

Dados com essa classificação podem causar "danos excepcionalmente graves à segurança nacional"


CNN

Publicada em: 16/08/2022 08:51:53 - Atualizado

MUNDO: A questão central em torno da busca do FBI em Mar-a-Lago, residência de Donald Trump, na semana passada ainda permanece sem resposta: quais os documentos que o ex-presidente tinha em sua casa e por que o governo está tão empenhado em recuperá-los?

Há outras questões, claro. Ele pegou o material porque achou que era “legal”, como uma espécie de troféu? Ou ele viu alguma vantagem em tê-los?

Os documentos relacionados ao perdão de Roger Stone – um fiel aliado que foi condenado em 2019 por mentir ao Congresso durante sua investigação sobre a interferência russa nas eleições de 2016 – por Trump foram, de alguma forma, uma evidência importante? O que está por trás do aparecimento de material relacionado ao “Presidente da França” no recibo de propriedade do que foi recuperado de Mar-a-Lago pelos agentes?

Na ausência de fatos, a imaginação corre solta. Trump agora exigiu que os documentos sejam devolvidos, embora os materiais presidenciais, sob a lei dos Estados Unidos, não sejam de sua propriedade.

O detalhe mais tentador é que os 11 conjuntos de documentos foram “classificados”, sendo quatro marcados como “top secret” – a mais alta classificação de sigilo nos EUA -, o que joga luz ao funcionamento do sistema de classificação pelo qual o governo estadunidense oculta informações de seu povo em nome da segurança nacional de todos.

Mais de um milhão de pessoas têm autorização para acessar dados “top secret”

É muito grande o universo de pessoas com acesso a dados “top secret”.

Segundo o relatório “Determinações de Liberação de Segurança” de 2017, mais de 2,8 milhões de pessoas foram descritas como tendo autorização de segurança em outubro daquele ano. Desse total,1,6 milhão com acesso a informações confidenciais ou secretas e quase 1,2 milhão com permissão de acesso a informações ultrassecretas.

Há pessoas adicionais que têm autorização de segurança, mas que atualmente não têm acesso às informações. Isso inclui funcionários civis e membros das forças armadas.


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