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porto velho, terça-feira 10 de junho de 2025
PORTO VELHO-RO: No Programa A Voz do Povo da Rádio Caiari, FM, 103,1 de quarta-feira, (10/05), apresentado pelo jornalista e advogado Arimar Souza de Sá, o entrevistado foi o vereador de Porto Velho, Everaldo Fogaça (Repulicanos). O bate-papo levantou pautas como as principais frentes de trabalho do legislador e as dificuldades da população em geral.
Fogaça iniciou fazendo um levantamento de todo o trabalho já desenvolvido na Câmara Municipal. Segundo ele, já se somam mais de 300 projetos de lei, 254 pedidos de providências enviados somente para a Secretaria Municipal de Obras, onde mais de 50% já foram atendidas. Destaca que um dos maiores marcos foi a inclusão de 21 ruas do bairro Três Marias no Programa 'Tchau Poeira', que irá contemplar o bairro com pavimentação e saneamento básico.
Outro trabalho destacado pelo vereador é projeto de lei que tramita agora nas comissões da Câmara, que tem objetivo de contemplar o setor chacareiro com asfaltamento. “Estou tentando convencer o prefeito Hildon que é necessário asfaltar essas regiões, pois abarca centenas de mini produtores, famílias que moram ali e também as chácaras de recreio”, explica.
Arimar reclamou sobre o abandono da região central, onde terrenos baldios abandonados estão cheios de mato e transbordando sujeira, além do calçamento, em que grande parte, está quebrado e sem acessibilidade.
Fogaça respondeu explicando que já foram marcadas audiências com os respectivos secretários para voltarem o olhar para essa região. “Precisamos fazer alguma coisa urgente para começar a trazer melhorias para essa parte da cidade. Para evitar esses terrenos baldios temos a ideia de fazer o IPTU progressivo, quem não limpar seu terreno sentirá no bolso”, relata.
Os ouvintes, como sempre, fizeram sua participação em massa e aproveitaram o programa para enviar diversas denúncias, a maioria voltada para o setor da saúde, entre elas, maus tratos por parte dos médicos e funcionários nos postos de saúde, falta de médico, dentista e até água potável.
O sistema de regulação que faz o serviço de marcação de consultas também foi bastante criticado. “Ontem mesmo conversamos sobre a saúde na sessão na Câmara, chegamos a conclusão de que vamos chamar a secretaria de saúde para se explicar o que está acontecendo, pois a mesma tem orçamento para investir, chovem de reclamações e não tem motivo para tanto descaso”, pontuou Everaldo.