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    porto velho, domingo 21 de setembro de 2025

“Estou às suas ordens, meu capitão”, diz Michelle após condenação de Bolsonaro no TSE

Presidente foi acusado de cometer abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, e ficará inelegível até 2030


CNN

Publicada em: 30/06/2023 15:29:47 - Atualizado


BRASIL - A ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro (PL) se manifestou, nesta sexta-feira (30), sobre a condenação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Por 5 votos a 2, o ex-presidente foi condenado por abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação, ao fazer uma reunião com embaixadores em julho de 2022 e atacar sem provas o sistema eleitoral. Ele ficará inelegível por oito anos, até 2030.

Pelas redes sociais, Michelle disse que está à disposição, manifestou apoio ao marido e afirmou que “quem agir de forma injusta receberá o devido pagamento da injustiça cometida”.

“Pois quem agir de forma injusta receberá o devido pagamento da injustiça cometida; e nisto não há exceção para pessoa alguma. Somente Deus conhece os corações dos homens. Deus não perdeu e nunca perderá o controle de nada. A minha fé continua inabalável em Ti, Pai! Eu continuo confiando, acreditando e ao seu lado, meu amor Brasil acima de tudo e Deus acima de todos!”.

Entenda a Condenação

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) condenou nesta sexta-feira (30) o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) para deixá-lo inelegível pelo prazo de oito anos. O voto decisivo foi dado pela ministra Cármen Lúcia.

O placar final ficou em 5 a 2 pela condenação. Confirmada a condenação e a inelegibilidade, Bolsonaro ficará fora das eleições até 2030.

Após a condenação, o ex-presidente disse que a decisão foi como uma “facada nas costas“.

A maioria da Corte entendeu que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação ao fazer uma reunião com embaixadores em julho de 2022 e atacar sem provas o sistema eleitoral. A ação foi apresentada pelo PDT.

O voto pela condenação e inelegibilidade de Bolsonaro foi apresentado pelo relator do caso, ministro Benedito Gonçalves, na terça-feira (27). Acompanharam o entendimento os ministros Floriano de Azevedo, André Ramos Tavares, Cármen Lúcia e Alexandre de Moraes.

O ministro Raul Araújo e Nunes Marques divergiram, votando contra a condenação e a inelegibilidade de Bolsonaro.

A defesa do ex-presidente poderá recorrer da decisão ao próprio TSE e ao Supremo Tribunal Federal (STF), mas o efeito da inelegibilidade é imediato. O advogado de Bolsonaro no caso, Tarcísio Vieira de Carvalho, já indicou que acionará o Supremo.


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