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porto velho, sexta-feira 22 de novembro de 2024
PORTO VELHO, RONDÔNIA - A vereadora Ada Dantas (PMN) registrou um Boletim de Ocorrência na Delegacia da Mulher contra o colega vereador Edwilson Negreiros (PR), após os dois discutirem em plenário com troca de acusações.
A confusão começou depois que Edwilson pediu a ela respeito ao Parlamento e ao Regimento Interno da Casa porque não poderia emitir juízo de valor sobre novas placas de mototáxi, sem o processo legal, e muito menos desligar o microfone do vereador Jair Montes (PTC) de forma abrupta e ditatorial, apenas porque o outro colega não concordou com as novas concessões.
“Eu voto de acordo com a minha consciência”, disse Jair Montes, não conseguindo pronunciar mais uma única palavra porque Ada, na condição de presidente da audiência pública, controlava o sistema de som do plenário. “De forma nenhuma a senhora pode usar o mandato para proibir a fala dos vereadores.
A senhora não tem a prerrogativa de presidente”, disse Edwilson, lembrando do lamentável episódio envolvendo ela e seu marido, o deputado Jesuíno Boabaid (PMN), que não deixaram o vereador falar na audiência sobre a regularização do UBER na Assembleia Legislativa. “Seu marido bem disse que quem manda ali na Assembleia era ele”, recordou Edwilson. “Não vou aceitar. A senhora está trazendo problemas para essa Casa.
Nós precisamos é encontrar uma solução”, acrescentou. No vídeo que circula nas redes sociais, em momento algum o vereador Edwilson Negreiros faltou com o decoro. Ele defendeu o direito do colega Jair Montes se pronunciar e pediu respeito ao Regimento Interno da Câmara.
Professora atacada
A última polêmica envolvendo a vereadora Ada Dantas aconteceu no Facebook. Ela atacou a professora Judith Santos com palavras de baixo calão ao se defender de uma suposta acusação de estar mantendo assessores no gabinete do prefeito.
Na audiência de conciliação, Ada Dantas se colocou como vítima dizendo que a professora era quem deveria lhe indenizar por ter feito acusações sem provas, mas nada falou sobre ter estereotipado a professora de “puta” e “vagabunda”.