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porto velho, quarta-feira 27 de novembro de 2024
O ex-comandante do Exército, general Marco Antonio Freire Gomes, disse à Polícia Federal (PF) que não interferiu na manutenção do acampamento golpista montado em frente do Quartel-Geral de Brasília por ordem do presidente Jair Bolsonaro (PL).
Bolsonaristas começaram a montar estruturas em torno de QGs logo após o resultado das eleições. Os grupos pediam atuação dos militares para manter o ex-presidente no poder, a despeito do resultado das urnas.
No dia 11 novembro de 2022, Freire Gomes e os então comandantes da Marinha, Almir Garnier, e da Força Aérea Brasileira (FAB), Carlos de Almeida Baptista Junior, tinham assinado uma nota intitulada “Às Instituições e ao Povo Brasileiro”.
O documento chamava os acampamentos bolsonaristas de “manifestações populares”.
“São condenáveis tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos ou colocar em risco a segurança pública; bem como quaisquer ações, de indivíduos ou de entidades, públicas ou privadas, que alimentem a desarmonia na sociedade”, diz trecho da nota.