PORTO VELHO-RO: Com prestígio em Brasília, mas encolhendo vertiginosamente em Rondônia, essa é a sina do MDB em Rondônia. A legenda, que já foi a maior bancada rondoniense no Congresso Nacional hoje amarga a debandada de seus filiados, o último foi o deputado federal Thiago Flores, atualmente filiado ao Republicanos.

Após tentativas de sua diretoria em retomar o fôlego e renovar as forças partidárias, lançando frustradas candidaturas do MDB à prefeitura de Porto Velho, os emedebistas estão confiantes para 2024 com o nome de Euma Tourinho ao cargo.

Na coordenação de sua campanha está o “calejado” em disputa eleitoral, Williames Pimentel, além de Confúcio Moura, "Lulista de carteirinha" em estado Bolsonarista, que não anda bem cotado para uma possível reeleição ao Senado em 2026.

A eleição de Euma Tourinho seria o retorno do MDB ao destaque em Rondônia. Com a influência que os principais nomes da legenda em Rondônia possuem com o Governo Federal, não seria complicado puxar recursos para Rondônia à exemplo de como aconteceu na gestão Roberto Sobrinho (PT).

Com todo esse enlace partidário, Euma Tourinho certamente será lembrada por seus oponentes durante a campanha sobre as pessoas que estão por trás de sua candidatura. É fato que alguns desses oponentes já possuem pesquisas indicando um alto grau de rejeição em Porto Velho a esses nomes que eles tentarão colar à imagem de Tourinho.

Segundo analistas políticos, a pré-candidata já figura em Brasília como um nome compatível ao de outras mulheres que se destacaram na legenda, à exemplo da ministra Simone Tebet. No entanto, o desgaste que as felpudas  e velhas raposas rondonienses da legenda destilam na candidatura de Tourinho, pode lhe tirar votos, além de ela ter ainda de explicar ao eleitor e a oposição, o recebimento em seu contracheque de enorme diferença salarial vindo na magistratura